Há amor na loucura

Preciso que faça uma coisa para mim

Cada dia mais eu me via submissa dele. Encantada com sua mente brilhante. Seu corpo lindo e sexo incrível. Ele era apenas um homem atrás daquele face de psicopata. E eu o amava. Não havia dúvidas.
Os rumores de que eu estava apaixonada por um paciente começaram a correr dentro do recinto e isto complicou as coisas para mim. Um dia qualquer ele me fez um pedido inusitado : - Preciso que faça uma coisa para mim. - O encarei esperando que ele pedisse algo normal - Preciso de uma metralhadora. - Aquilo me deixou sem saída. Eu não estaria louca se desse pra ele o que ele estava pedindo. Ou estaria? - Metralhadora? - Ele deu aquela risada que eu amava e não consegui negar.
No dia seguinte estávamos nos beijando enquanto eu lhe dava a sua metralhadora quando finalmente descobriram que eu o ajudava. Tentaram me internar claro. Me debati. Fiz de tudo. Mas ele não me deixaria nas mãos daqueles homens. Ele não deixaria homem algum me tocar. Ele era muito ciumento. Coringa era ciumento. Então ele apenas simples assim matou a todos. E para terminar me encontrou na maca presa e eu disse:- Você vai me matar?- Ele sorriu para mim e pela primeira vez tive medo real de morrer - Não. Docinho eu vou apenas te torturar bem devagar. - Senti o choque em minha cabeça depois disso eu já estava em sua casa.

Minha cabeça mudou completamente depois daquele choque. Eu pensava mais rápido, era mais feliz e mão alucinada. Ele me olhou tarde da noite e perguntou: - Você morreria por mim? - Eu assenti submissa - Sim- Ele ficou agitado e disse: - Não muito fácil. - Olhei para baixo e vi os tonéis de líquido estranho - Você viveria por mim? - Assenti novamente - Sim. - Ele riu e me pegou pelo rosto - Não prometa algo sem pensar. - Quase chorando e o beijei - Mas eu viveria... - Então ele me jogou naquele tonel de líquido esverdeado e dali me salvou também. Eu era dele para sempre agora.