O ponto fraco dele

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Com o tempo ele ficou conhecido como um dos mais cruéis e frios assassinos. Mas ninguém imaginava que ele tinha um ponto fraco tão comum. Estávamos em uma boate que o Coringa era sócio. Claro que ele mandava muito mais que o próprio dono devido ele ser bastante manipulador e aterrorizante. Ele estava fazendo algum negócio haver com armas e eu estava dançando. Confesso que eu gostava de me sentir desejada e isso o tirava do sério. Coringa estava me chamando mas eu mal o ouvia, a música estava muito alta e eu estava muito envolvida nas batidas. Até que ele praticamente gritou - Querida, venha aqui. - O homem a sua frente parecia estar com medo - Eu não quero ela. Já disse ela é sua. - Eu entendi o jogo e queria rir um pouco. Me joguei em cima daquele homem - Por quê não me quer? Eu não sou tão bonita? - Coringa estava quase rosnando feito um cachorro - Você a quer? Não quer? - Ele o olhou - Não. Que isso. A mulher é sua. - Ele me puxou e pediu para que eu fosse para o canto - Ainda bem que você sabe que ela é minha. - Beijei seu rosto - Puddinzinho pode brincar um pouco. - Então ouvi as risadas se misturarem a balas e o corpo do homem no chão. E todos que olhavam para mim com desejo ele atirava. Eu era seu ponto fraco. Era a única coisa que ele amava.

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