Puddinzinho

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De uma coisa eu tinha certeza ele era possessivo, eu vivia em sua cama e ele vivia mandando em mim. Eu não vou mentir que gostava daquilo.
- Tenho negócios a fazer. - Ele estava vestindo sua camisa favorita, uma cheia de babados. Parecia um daqueles caras antigos de filme de pirata - Docinho você me prometeu que me daria um gatinho. - Ele me olhou sorrindo como sempre - Você me prometeu que tatuaria algo em minha homenagem. Não cumprimos o que prometemos. Ambos Arlequina. Agora não me atrapalhe. - Ele saiu. Peguei um pouco de café e comecei a pensar em como seria se fôssemos uma família comum e logo tirei aquele pensamento da cabeça. Nunca seríamos comuns.
- La la la la la la la la la. - Estava cantarolando enquanto chegava um tatuador - Oi, você deve ser o mocinho que vai escrever algo em mim para que meu Coringa fique excitado. - O homem me olhou rindo - Que foi? Sou bem sincera. - Disse enquanto tirava o roupão mostrando apenas um sutiã e calcinha vermelha - Anda moço. Meu café vai esfriar. - Disse olhando meus dedos. Deitei na maca e ele perguntou : - O que quer que eu faça? - Eu não havia pensando nisso. Eles perguntam o que queremos - Escreve Puddin. - Ele me encarou - Tem certeza? - Eu revirei os olhos fazendo uma bola de chiclete - Eu vou acabar abrindo um lugar para eu mesma tatuar, você é muito lerdo. Vamos logo antes que ele chegue. - O homem riu mas fez o que eu mandei.
Ele foi embora e eu sabia que ele me queria mas eu não ia contar ao Coringa ou ia pra tornar isso tudo mais engraçado? Deitei vestida com uma roupa nova que ele me deu, roupa de bobo da corte. Eu estava me sentindo linda. Quando ele chegou me olhou curioso enquanto bebia uma taça de vinho - Alguma surpresinha. - Eu fiquei jogando as pernas - Puddinzinho fiz algo para você. Mas tem que tirar toda minha roupa para saber onde está. - Ele sorriu - Interessante. - Dei uma risada. Ele começou tirando meus sapatos. E quando percebi estava quase nua - Puddinzinho ainda não achou? - Ele sorriu - Vou morder bem em cima. - Então senti aquela dor de prazer da sua mordida em minha tatuagem ainda machucada - Eu quero outra coisa de você neste momento. - Ele me amarrou na cama e entrou em mim. Eu não parava de gemer agora. E ele não parava de sentir que eu era dele - Você quer mais? - Ele me perguntou enquanto me virava de costas - Claro. - Ele saiu de dentro de mim. O encarei confusa - Seu gatinho. - Me mostrou o bichinho - Gatinho, gatinho, gatinho. - Eu disse animada e beijei seu rosto - Adorei. - Ela me abraçou - Agora onde paramos. - E voltamos para a cama.

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