Par perfeito no crime

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Ele era bem convincente, com o tempo o tiraram da camisa de forças. Ele conseguiu convencê los de que seu estado mental estava melhorando quando na verdade ele enlouquecia cada dia mais e por mais que eu o amasse sabia disso.

- Harley, mais rápido. - Ele segurava minha cintura enquanto eu subia e descia em seu colo. Fazendo com ele entrasse e saísse de dentro de mim. Até que enfim cheguei ao clímax e me joguei para trás. Ele acariciou meus seios e disse no meu ouvido - Preciso da sua ajuda.- Eu sabia que ele estava sorrindo - O que quer? - Perguntei ainda respirando ofegante. Eu estava de costas para ele então levantei e me sentei na mesa de frente para ele - Preciso que me ajude a sair daqui. - Ele estava com um sorriso que me preocupava - Tudo bem. - Eu disse. Ele se levantou fechando a calça - Você é uma boa menina. - segurou meu rosto um pouco forte demais e me beijou rapidamente. Saiu da sala sem falar mais nada.

Eu sabia onde ficavam as chaves. E sabia a hora perfeita para ele sair. Então isso começou naquela noite. Mal sabia eu que viraria um costume. O chamei em seu quarto e andamos sem quase fazer barulho. Peguei a chave na recepção. Fui até a porta da frente do prédio e abri. Ele me deu um beijo e saiu. Voltei para o meu quarto e fingi que não sabia de nada. Na manhã seguinte fui informada que ele havia fugido, fiz um teatro fingindo desespero e preocupação. Quando na verdade eu o havia ajudado.

Ele entrou no meu quarto tarde da noite - Você está louco? Ninguém te viu entrar aqui né? - Ele sorriu me mostrando o bolo de notas de 100 que tinha no bolso - Não. Ninguém me viu. Tome compre algo para você. - Ele me disse. Eu sabia que era roubado. Mas eu sabia também quem ele era. Não devia ir contra ele - Obrigada. - Ele tirou o paletó e camisa - Tire a roupa. Quero ficar dentro de você. - Então tirei minha roupa...

Na manhã seguinte eu dormi demais e ele também. Eu sabia que iam nos achar ali. Me vesti correndo e o acordei - Joseph, eu vou sair primeiro. Saia apenas quando perceber que ninguém vai vê-lo. - Ele assentiu - Você sabe que eu sou o mais inteligente. - Ele sorriu com um sorriso triunfante. O beijei e sai - Bom dia! - Falei a um segurança. E fui para a minha sala.

Na noite seguinte o ajudei a sair novamente. Dessa vez ele voltou com jóias para mim. Eu estava começando a gostar aquilo. Na noite seguinte o ajudei de novo.

- Você sabe que um dia vão descobrir, não é? - O perguntei enquanto ele se vestia para voltar ao seu quarto - Se descobrirem eu tenho um plano A, B, C... um alfabeto inteiro de planos. - Ele me segurou pelo pescoço e mordeu meu lábio. Saiu e eu sabia que ele voltaria para sair novamente.

Há amor na loucura Onde histórias criam vida. Descubra agora