Capítulo 8: O Encontro antes da confusão no navio

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"Ninguém é mais poderoso do que eu" - Eadlyn, A Herdeira

No dia seguinte ainda em Paris, eu decidi sair com Marianne antes de partir para Nice, onde o navio que a família real da Dinamarca alugou da Rainha Carole da Inglaterra estava esperando para celebrar os 54 anos do reinado da Rainha da Dinamarca, Christine.
Derek , meu amigo, que ficou em Vaduz, me deu dicas de lugares para começar um encontro via Telegram:

Derek: Và a um restaurante francês.

Fora isso que ele me disse quando eu recebi essa mensagem no meu Iphone.
Ele também me atualizou que Kaya chegara a Liechtenstein uma semana depois eu ter ido para França.
Bom, droga. Derek e Carol tinham ido receber ela enquanto eu to em Paris saindo com uma francesa.
Vejo Marianne emergir das portas do elevador.
Pegamos um táxi e seguimos para um restaurante francês chamado Le Bistrot.
O garçom nos atendeu imediatamente e nos entregou menu.
- Monsieur. - disse ele.
Escolho o que está no menu ao garçom enquanto Marianne me observa.
Ela pega o menu e olha para ele.
Eu respondo ao garçom enquanto espero a resposta dela
- Um foie gras. - pedi
O garçom anota meu pedido enquanto entrego o menu para ele e o mesmo se vira para Marianne
- Mademoiselle? - perguntou o garçom.
Marianne olha para o menu e o aponta para um prato que estava nele.
- um coq Au Vin. - pediu ela.
O garçom anota o pedido dela e sai, dando nos privacidade.
Eu queria conversar com ela sem testemunhas.
Queria saber mais sobre a vida dela se é que eu quero tentar uma namorada.
- Quero saber mais de você, Marianne. - eu disse a ela.
Marianne me observou antes de falar comigo e sorriu.
O garçom traz nossos pratos e um Poully funei suave branco.
Pego meu garfo e faca enquanto espero Marianne iniciar a conversa.
- Sou modelo desde os 13 anos. Consigo pouco trabalho em desfiles. - explicou.
Então , Marianne era uma modelo pouco paga.
No mundo da moda, você pode ter um cache ridiculamente baixo.
Quando tu é de uma agência de modelos de menor porte.
Os de grande porte como Elite e Ford, conseguem caches altos em grandes desfiles.
Marianne era de uma agência de pequeno porte chamado Mixed. - hum. Entendi. - aquiesci.
Ela me olha com uma curiosidade que eu nunca compreendi antes.
Percebi pelo o olhar dela, que ela nem sabia como era a vida na realeza.
Kaya era a única pessoa que entendia isso da melhor forma possível que ninguém tinha imaginado.
- Como é sua rotina de príncipe na vida da realeza? - perguntou.
Olho para a Marianne antes de responder a pergunta dela.
OK, é melhor eu explicar melhor como é a vida na realeza para ela.
- Tenho rotina muito complicada. Tipo reuniões com governos de outros países e coletivas de imprensa. - explico.
Minha vida sempre será pública por eu ser herdeiro da coroa do trono Liechtenstein.
Marianne finalmente entendeu como era a vida na realeza.
Muita gente sabe que para uma garota se casar comigo, ela teria que sacrificar seu nome e sua carreira.
Marianne é a pessoa apta pra ser uma princesa? , indagou meu inconsciente.
Dou de ombros, sem saber o que responder.
Se Marianne fosse ótima futura princesa de Liechtenstein, ela teria que largar a vida de modelo e se dedicar a coroa.
Depois de comemos tudo , pagamos a conta e fomos voltar para o hotel.
Estava chovendo muito em Paris e quase puxo Marianne para meus braços.
Acabo beijando ela nos meus lábios.
- Quer passear no navio comigo e um bando de príncipes e de princesas? - perguntei.
Ela me olha antes de responder.
Esse é segundo convite que faço a uma gringa, que é inacreditavelmente uma plebeia que nem Kaya.
- eu adoraria. - disse me.
Sorri e beijei de novo os lábios de Marianne.
Me despedi dela e fui para o elevador, indo diretamente para o meu quarto, em que eu divido com meus pais.
Meu pai me olha com uma carranca.
Mesmo debilitado por conta do câncer e da quimio, ele me olhava feio.
Senti me ao ser pego fazendo algo que minha mãe não aprovaria. - onde você estava? - perguntou.
Olho para meu pai antes de responder a pergunta dele.
Sair com garotas não era considerado um crime.
De todas as pessoas, meu pai deveria entender que eu estava tentando arrumar namorada.
- Eu estava lá fora com uma garota. - respondi.
A menção da garota chama atenção de minha mãe.
Ela sempre achou que eu ficaria solteiro pelo o resto da minha vida.
- Que garota? - perguntou ela.
Eu juro que poderia ver os olhos da minha mãe brilharem ao ver que eu estava me esforçando para arrumar uma namorada.
Até meu pai viu que eu estava tentando ter alguém na vida.
- Conheci uma francesa enquanto eu estava aqui. - expliquei.
Mamãe vibrou, toda chorosa e veio até mim me abraçar.
Já o papai... ficou boquiaberto de choque.
Eu tinha 21 anos agora e estava na hora de sossegar, arrumar alguém com quem eu pudesse casar.
- Quem é ela?- perguntou minha mãe, radiante.
Olho para seu rosto antes de responder a sua pergunta.
Meu histórico de namoros era ultimamente vago e eu não tinha referências.
- Marianne Ceveaux. - respondi.
Minha mãe saltitou de alegria ao notar que eu estava começando a sair da solteirice.
Eu tinha levado séculos para entender namoros.
- Quando eu vou conhece- la?- perguntou meu pai.
Será que um jantar no navio da Rainha Carole, de Inglaterra , seria uma boa ideia para apresentar Marianne a meus pais?
- amanhã. - respondi.
Meus pais me abraçam e vou dormir fortalecido.
Uma confusão no navio te aguarda, Evan , resmungou meu inconsciente.
Me deito na cama e durmo.
O dia seguinte será uma surpresa no navio para mim.

Dilemas Da Realeza: Depois De Conhecer KayaOnde histórias criam vida. Descubra agora