capítulo 7

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Oi, eu chamo-me Eduard Svarnovsnki. Sou viuvo, tenho um filho e tenho tido uma vida muito corrida pelo trabalho que nem me dou ao tempo de relachar eu sei, eu sei que as coisas são meio puchadas. Mas tem de ser assim senão eu desmorono de vez. Ja tive problemas com álcool,drogas fui pobre e quase me tornei um homem de rua. Até que um dia um senhor me deu 200 dollars do nada e me disse que eu deveria tentar mudar,que ele me podia ajudar se eu o fosse contactar se eu estivesse limpo e sóbrio.  De início eu desconfiei,mas acabei cedendo e fui.
Foi a melhor coisa que eu fiz depois de perder minha mulher, ele me ofereceu casa, comida, roupa e família com os 22 anos que eu tinha e aos 26 acabava de me formar em direito. E eu aprecio demais que a justiça seja feita,então criei uma firma que hoje é reconhecida mundialmente por ser óptima, rápida e precisa com os objectivos deles. Hoje sou multi milionário, tenho bares, casas nocturnas e uma gang que me ajuda a gerir os negócios.
Felizmente, eu fiz rápidos contactos nas ruas onde eu limpava carros fumava e bebia. Tenho poucos amigos e bons aliados, não sou de ficar em relacionamentos desde que minha Argelina morreu.

Como eu sinto falta dela, a cada dia que passa ela vai  tomando um pedaço de mim pro céu. 

Ela era doce,meiga,sincera demais e isso me cativava a cada dia a fazer lá feliz. Eu à amava tanto, até ela... Aff, não quero falar disso.

Meu coração aperta só de falar isso, estou tão esgotado e sem forças para amar novamente. Acho que meu destino é ficar pegando por ai, essas miudas horrendas e mesquinhas para aliviar o stress e seguir em frente.

Hoje irei ver o meu filho ele chega de viagem, ele estuda na Suécia. Preferi manter o meu filho longe de todos esses problemas ele tem 4 anos é a minha razão de mudança e de sobrevivência. Eu criei a firma e toda minha fortuna em 2 anos, hee 2 anos que tive de me ausentar totalmente de casa, e preferi que ele fosse morar fora meu pobre Patterson. O amo tanto, mas não me consigo expressar muito sou duro quando tento ser simpático, sou um ogro quando tento ser seu amigo infelizmente.
Tenho tentado imenso educa-lo mas é difícil porque ele não ajuda,chega a responder os mais velhos, por vezes não fica quieto e ele bate em todos os coleguinhas dele da escolinha. Falando a verdade, ele é um mini eu. O amo tanto, que quando olho para ele me lembro de sua mãe. Eles são tão parecidos.

Tenho que contratar novos funcionários para a firma sede, estamos precisando imensamente de bons e sérios advogados.
A poucos minutos de entrevista eu ja vi esses horríveis curriculos e só vi dois interessantes de uma tal de Jéssica e uma Ariel. Mandei chama-las, um amigo meu disse que sua filha apareceria para entrevista e nada ligarei depois para saber acerca do assunto. Estou exausto depois de 5 pessoas que entrevistei e finalmente sou avisado que as jovens já chegaram, mandei entrar a Jéssica vejo que é uma negra super gata. Caramba, se eu não estivesse de serviço eu flertava com ela.
A maioria das candidatas vieram com decote exagerado, saia super curta e batom demais e ficavam chupando caneta aqui e eu acho aquilo vulgar e demasiado porco desculpe a expressão.

Ela senta-se na minha frente com os cabelos afro e seu cheiro preenchendo a sala toda, bem vestida todos os requisitos necessários. Mas eu não sei falar sem ser grosso infelizmente:

- Sim Bom Dia, Senhorita Jéssica.  Me diga o que te faz pensar que pode trabalhar aqui? - olhando, e vendo ela a se movimentar na cadeira devendo ser um acto nervoso eu lanço apenas essa questão.

Ela começa a falar tanto,tanto mais tanto que acaba me irritando e a calo,descabelando-me e dizendo que está contratada. Ela saio daqui guinchando e gritando obrigada, mas que louca.

E de repente entra a candidata a seguir ela é linda, humm.. quis dizer apresentável e descente, o seu perfume e suave e seus cabelos estão em cachos soltos sobre os ombros. Agora chegou a hora de virar ogro:

- Bom dia Senhora Ariel, comece a falar logo porque você quer essa vaga na minha firma. - digo e vejo seu rosto se contorcer levemente como Argelina elas são meio parecidas agora que vejo e isso me enerva demais, ponho um pouco de rugas na cara ela começa a falar. Ela disse simplesmente o que eu queria ouvir, como Argelina fazia. Tenho que parar de me lembrar dela ja chega caramba! também essa Ariel me irrita.

Contratei-a e mandei ela sair para conhecer a firma enquanto vou avistar outros candidatos hábeis.
Depois de um tempo ela volta e eu dou-lhe dois casos pessoais de amigos meus e ela os analisa com calma e eu estou com dores de cabeça tão fortes que suspiro um pouco com as mãos nos cabelos e essa curiosa abre a boca:

- O Senhor Está Se Sentindo Bem?- ela diz e sorri levemente, eu não vou cair nessa de lembranças da Argelina.

Não ela é bisbilhoteira e a respondo:

- A Senhorita é advogada e não medica que eu saiba. - Carranco ja no fim e ela meio que fica boquiaberta que nem a... haa quê isso. Chega de lembranças. Me levanto e vejo que ja está tarde ela também porque desviou-se da minha visão para outra.

Que com sua língua afiada, sendo abusada me responde logo:

- Desculpe, Senhor Gelo..- A corto, nunca nenhum funcionário meu me respondeu assim. Assim, eu mando vir com ela.

Ela rola o olhar e eu fico mais irritado com ela, e a repreendo:

- Nunca role os olhos para mim! Me entendeu?

Ela dá um pulinho, como se estivesse assustada e me piuno por isso. Estou parecendo um monstro com ela, então decidi me redimir de imediato, por mais que doa no meu orgulho:

- Me desculpe.- falo o mais baixo possível, para ela.

Ela me pedi para levar os dois dóceis de trabalho para analisa-lo em casa e eu aceito passando a mão pelas têmporas e suspirando frustrado.

Ela me irrita, e me cativa por trabalhar e ter força de vontade. Tal como a minha... aii eu tenho de deixar de comparar essa miuda com a minha falecida mulher.

Saio do escritório todo cansado e frustrado, preciso beber e sem me esquecer de resolver a questão do meu sobrinho e a minha irmã. É surpreendente como determinados homens que de tanto serem ricos, não conseguem assumir o seu próprio filho ai ai. Se eu conhecesse o responsável por esse erro eu esganava ele, mas ele parece que me fareja e some sempre.

Quando eu o encontrar as coisas ficarão pretas para o lado dele.

Entro em meu Audi S8 e o Tomás conduz até uma das minhas casas nocturnas, entrando eu avisto os meus sócios. Grandes homens, me ajudaram a largar os vícios que eu tinha. Só Deus sabe o quão horrível foi aquela fase, comprimento todo mundo e me sento perto do Meu melhor amigo Laton.

- Comparsa.- Comprimento dando um aperto de mão e um tapa nas costas.

- Tudo em dia Irmão, ja sabemos quem é o responsável pela gravidez precosse da sua irmã, mas o negócio com ele é pesado! Ele é filho do Collin, o cuidado é pouco! Nesse momento eu estou cavando tudo sobre ele, em menos de 3 dias tudo estará pronto pro ataque.

Peço um copo de vodka pra relaxar enquanto escuto tudo sobre o cretino do pai do meu sobrinho, coitado do rapaz. Não quero saber se é filho do Collin eu vou agir, muito bem e vou fazer ele pagar tudo.

Agradeço e saio andando há passos largos até o carro para relaxar e ir pra casa.

Chegando lá vejo que tenho uma surpresa, a razão do meu viver voltou para casa. Meu filho vem correndo eu largo a mala no chão e o abraço com toda a minha força. 

Meu filho,que tanto mal trato. Deus que me perdoe, eu não sou um pai exemplar para o Petterson. Argelina estaria orgulhosa dele, tão grande e malandro. Creio que é porque não cresceu com um exemplo de uma mãe por perto, pena.

Meu Incrivel Desejo [HOT]Onde histórias criam vida. Descubra agora