Meu Incrivel Desejo [HOT]

capítulo 19

》Eduard《

Eu vi aquela coisinha sair do escritório toda apressada, furiosa e com uma sacola misteriosa. O que será que tem ali dentro, será que é o que eu estou pensando? Não pode ser possível, eka não seria tão parecida com ela até esse ponto.
Sai em disparada, e descinpelas escadas de emergência até o térreo e a observei ali, indo embora. Ela não me escapa, entrei em meu carro e fui seguindo ela a uma distância considerável segura.

Depois de 20 minutos com esse trânsito patético, chegamos ao seu destino. Era a escola de dança onde Argelina foi professora de Ballet e se formou durante 7 anos seguidos. Ela amava dançar, era ali onde ela encontrava a sua essência, o seu amor e podia ser quem quisesse naqueles instantes. Participei de cada ensaio, cada apresentação, e vi a criação de cada coreografia linda. Eu me lembrava, de seu corpo magro e bem definido se movendo com graciosidade, leveza e exalando carisma e nobreza.
Com seus traços finos e elegantes, seu rosto Angelical e dócil, manipulante e sedutos, que cativava o melhor da pessoa. Ela era simplesmente, ela.
A amei durante anos, minha alma e meu coração ainda a sentem presente,apesar de estar destroçado só de saber como a perdi.

Foi a coisa mais dolorosa, que eu pude presenciar!

A vi entrar  para o estúdio e abraçando alguém. As segui de longe e fiquei observando de longe. Senti meu bolso vibrar com uma mensagem entrando. Meto a mão no bolso frontal do lado direito e vejo que é uma mensagem do pai de Ariel, me avisando de uma reunião que teriamos em menos de uma hora.

Bloqueei a tela do meu Iphone e direccionei meu olhar até a sala a minha frente, onde tive o privilégio de à ver se alongar e me aproximei até sua mãe, que era mais uma de minhas funcionárias. E ficamos tendo uma amena cavaqueira, por um determinado tempo, com os meus olhos no corpo dela ali, todo delgado e definido. Magra,com altura baixa e toda fofa.

" Fofa? Quê isso cara?! Acorda, que essa louca de fofa não tem nada"

Gritou meu subconsciente. Estou prestando a atenção em 3 coisas ao mesmo tempo, a conversa com a Mãe da Ariel, na Scarllet De Luca e na Ariel . Ela foi aluna de Argelina e eu sou patrão de seu pai, mas ela sempre se comportava mal. Transava com outros seguranças e trabalhava na boate de castigo a mando de seu pai.  Acho que não me reconheceu, em negócios eu costumo fazer reuniões com pouquíssima luz. A luz apenas focava para a pessoa a se fazer presente ali.

Era melhor assim. Na máfia não ha confiança, as pessoas apenas sabem que o chefe da máfia Canadense respondia pelo nome de Hell man. Porque eu era quente como o inferno em tudo, e esse nome não era para brincar.

Eu sou poderoso e quente, ninguém se atreve a abrir as portas do inferno sem saber lidar com ele!

E eu sou o Inferno em pessoa!

Após ter presenciado todo o ensaio, e ter visto o que devia ver falei com a mãe de Ariel e fui elogiá - lá, embora eu saiba que isso não é o meu forte, eu sou um ogro de natureza.
Andei a passos largos até ela, por ver Scarllet com aquele sorriso cínico e mostrava que haveria problema a vista. E cheguei bem a tempo de a responder directo.

- Porque ela é uma advogada, e não catadora de lixo! Não acha amor?

Eu odeio essa gatota, mas sinceramente. Eu odeio até a minha sombra, então essa é só mais uma.

Por incrível que pareça a louca aqui concordou, isso só significava uma coisa ela está caidinha por mim. Cara, eu sou um máximo!

Me despedi dela e me dirijo até a boate principal.

Vejo todos eles reunidos já na sala, fumando , jogando poquer e outros com um monte de vagabunda se esfregando neles. Eu não os proibo de se divertirem mas eu, não quero distracções na hora de trabalho.

- Hell Man, Boa noite! Estamos aqui para o pôr a para de tudo o que está acontecendo actualmente. - falou o pai da Ariel. Nós não podemos mostrar laços na mafia, principalmente perante meus súbditos.

- Fale! - o incentivo.

- Nesta semana foi retirado um infiltrado de sua residência. Todos nós sabemos que era uma mulher se passando por uma babysitter só para fazer mal ao senhor e a sua família.

- Continue...

- Ao levarmos essa mulher... ela... Uff... - ele começa a suar e passar a mão em seu pescoço num acto nervoso - fugio. E não a encontramos em lugar nenhum, chefe.

Eu sabia que ia dar merda, mas me calei.

- Prossiga...

- Ao tentarmos rastrear o celular que ela usava, fomos encontrá - lá no aeroporto. Mas ao chegar lá não a vimos em nenhuma camera, cremos que ela estava disfarçada. Sentimos muito. - falou ele bem calmo, creio que até demais para mim. Isso só significava uma coisa : ou ele sabe onde ela está ou as coisas estão no rumo que ele quer.

- Interessante... - digo e solto uma risadinha - Ela não sabe com quem está se metendo. Pena ela pensar que eu não a irei encontrar. - penso alto - Hum, falemos de coisas com prioridade neste momento. Preciso de uma reunião com o Embaixador da Rússia, ele sim é alguém que não podemos perder de vista.

Assentiram todos e quando já iam se recolhendo eu me lembro do desgraçado do Ex da Ariel. E chamo pela atenção deles, que murmuravam algumas coisas.

- Já apanharam o desgraçado do namorado da Ariel?

Todos arregalaram os olhos e me olhavam apreensivos. Será que tudo que esses caras só fazem merda, porra. Estou farto desses projectos de bandidos, só posso chamar a força maior. Mas, não antes de ralhar com esses idiotas.

- Se vocês não respondem é porque deu merda! Eu creio que eu dou uma grana preta e umas putas pra vocês se focarem no que eu mando, se quisserem me chatear todo mundo toma uma bala no cu! Entenderam?? - Inquiro, esbravejando com eles. Que agora parecem até fantasmas de tão pálidos.

Me irrito quando um deles tenta me falar algo para justificar o erro deles, e o corto na hora com uma ameaça.

- Se não se calar, eu lhe farei dormir com corpos na caldeira do térreo! Cala essa boca, não há justificativa pra isso. Então senta esse seu cuzão e não estoura meus miolos, bosta!

Esbravejei, e vi ele se encostar no sofá calado como os outros. Agora sim, bons cachorinhos eles são. Hora dos negócios, a vida não para!

- António! Venha comigo.

Ele responde que sim com um aceno e deixa claro os proximos passos acerca dos assuntos pendentes, se vira e vem em minha direcção.  Me levanto e andamos lado à lado até o beco que contém luz especiais, até a parte onde está o meu carro.
Eu vou no meu e ele vai no dele, e assim partimos em alta velocidade até a minha casa.
Em menos de 20 min estamos em meio as árvores que dão na minha casa e eu faço jogo de luzes, logo os portes são abertos e entramos com tudo, só freio dentro da minha garagem e saio em  direcção à sala. Ainda hoje tenho muito que fazer.

Entro na sala e vejo meu filho dormir no sofá, enquanto passa Bob Esponja na televisão. Sorrio, e vejo que António já se dirige até o escritório para iniciarmos a peocura desses desgraçados.