capítulo 17

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》Eduard《

Mandei todos os meus melhores homens para tratar do meu assunto, assim aguardarei respostas. Espero que sejam imediatas!
Sou muito impaciente, muito mesmo!
Mas no meio desses jogos bélicos, eu tenho pessoas que qero proteger. O meu filho, a Ariel, a família dela e a minha, não posso perder mais ninguém como perdi ela. Não, isso é inaceitável!

Estava quase subindo quando cruzei com a Dulce ela é como uma mãe para mim. Eu gosto desta senhora e a respeito imenso por tudo que ela é, foi e será sempre para nós. A pedi que prepara - se algo para eu me alimentar e acordar o Petterson.
Rumei ao meu quarto, com os sapatos em mãos abri a porta dele e entrei indo me sentar em minha cama jogando os sapatos e a roupa fora. Peguei no laptop e fiquei respondendo email de gente extremamente importante, até ver um de alguém que pedia que Ariel fosse advogada oficial nos negócios de um amigo meu, parece ela foi bem recomendada. Mandei o mesmo email para a sua conta pessoal, já que a do serviço está lá indisponível pela sua ausência temporária. Ela sairá amanhã, espero que tenha aceite o meu convite, porque mesmo que não aceitasse eu iria fazer de um tudo para que ela fosse jantar comigo. Ela me fazia sentir algo estranho, forte brotar em meu interior. Sentimentos estes que eu nunca senti, nem pela mãe do Petterson. Eu acho que depois dela não haverá mais ninguém, que me fará sentir assim, tão extasiado e quente a todo instante, lábios macios, olhos lindos e verdadeiros. Aquele jeito de bonequinha, curta e grossa ao mesmo tempo doce e viciante.

Meu incrível dessejo é que ela seja minha, somente minha e de mais ninguém! Assim o farei, não me restam dúvidas. É ela, o que desejo.

Ando até ao quarto de banho em meio à imensos pensamentos, faço a minha higiene diária e entro para o banho saindo poucos minutos depois para me vestir.
Entro em meu closet e vejo umas calças surradas no joelho e afuniladas o suficiente para que meus músculos se façam visíveis, ponho uma boxer preta da Calvin Klein, ponho as calças e uma camisa social da polo azul bebé dobrando as mangas até meio palmo antes do meu cotovelo, e calço um simples Pierre Cardin azul escuro com um detalhe de tachas na frente. Ponho o meu perfume habitual e o meu relógio. Saio e pego na carteira, a caixa de óculos que possui um óculos de aviador de aro preto e lente preta, com as chaves do meu Range Rover Lumma Clarence branco.

Desço as escadas rumo a cozinha e vejo a casa vazia, só Dulce cantava e cozinhava com Maria, outra senhora que eu respeito imenso. Entrei devagar e falei:

- Humm... Pelo cheiro,deve ser algo gostozo como sempre!- elas se assustaram e colocaram as mãos no peito ao mesmo tempo, ri e vi elas chateadas o que fez com que eu risse mais, recebendo um sermão em seguida - Você quer matar a gente do coração? - falou Dulce carancuda e Maria continua - Eu quase tinha um treco senhor.

Eu sessei o riso de imediato e as abracei fortemente como não fazia a já alguns anos. Era bom poder contar com elas e vê - las felizes da vida - Own, minha velhinhas. O que seria de mim se  vocês duas? Isso aqui - sinalizei com as mãos em volta de todo recinto e voltando à olha - las com todo o meu ser.

- Isso seria um caos total, sem vocês! Me aproveitem porque hoje eu estou bem humorado. - falei girando nos pés, e já no parapeito da porta eu oiço uma pergunta que me fez pensar se sim ou não - Isso tudo por causa da Menina Ariel?

Virei sorrindo e ali eu vi que já tinha a resposta para tal.

- Por quem mais seria?

As vi rindo e se abraçando, acho que elas esperavam por isso pelo que eu vi. Sai e fui a sala de jantar que possuía uma mesa farta, com pães, bolos, queijo , linguiça e humm... os meus predilectos croissant. Eu amo croissant com chocolate.

Como uns dois croissant, e pego em mais um para comer no caminho, tomo um suco de laranja (outra coisa que amo) logo pronto para partir.
Sai em direcção a garagem de minha casa e reparei que apenas tinha carros, e muitos deles são clássicos, corvette, Rolsroice, dudge,mercedes esportiva, alfaromeu, jaguar, SUV, Range Rovers e o meu inesquecível fusca. Nunca me esquecerei desse carro, passo a mão por ele que estava agora reformado, todas peças trocadas e a tinta em dia, me lembro de tanta coisa que passei com esse carro. Foi o primeiro carro que eu e Argelina subimos juntos, o nosso primeiro carro, o nosso único filho foi feito lá, os nossos momentos foram aqui. Ainda não consigo acreditar o porquê ela fez isso comigo.
Porquê ela morreu e me deixou?
Porquê ela escolheu salvar apenas o nosso filho e deixou a sua por um fio?
O pior é que nunca mais a vi mais depois de ela entrar na maternidade e nunca à voltou a sair de por aquelas portas com vida.
Até que no velório...

Meu Incrivel Desejo [HOT]Onde histórias criam vida. Descubra agora