Capítulo 23 - " Filho da puta"

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    Estava a horas na sorveteria, assim como Liam falou. E advinha? Nem sinal dele. Já tinha tomado dois sorvetes, visto uma mini DR, entre outras brigas na rua " pois eu estava sentada ao lado da janela" , assim como também percebi que o ser humano está cada vez pior. Escuto o sininho e olho para a porta, na esperança de ser Liam. Porém não, é apenas uma senhora.

   Que saber? Já mandei milhões de mensagens e liguei, ele não teve o trabalho de se quer falar que não poderia vir. Me levantei, paguei o sorvete e sai da sorveteria. Estou irada com Liam, odeio esperar e odeio mais ainda ser feita de trouxa. Fui andando para casa,a final, era perto.

- O meu Deus, me perdoe – Escuto uma voz grossa, após meu corpo ir de encontro a algo duro.

- AI! - boto a mão na cabeça. Eu tinha batido a cabeça no poste, pois alguém esbarrou em mim, vulgo, me empurrou.

- Meu Deus, você tá bem? Me desculpa moça – fechei os olhos com força, uma dor fina me atingiu em cheio – eu sei que pedir desculpas não vai mudar porra nenhuma, mas pelo amor de Deus, me desculpa, quer ir ao médico? Vamos, eu lhe levo!!

- Primeiro – abri os olhos, a dor já estava bem mais leve – para de tagarelar. - Olhei para o ser que estava em minha frente. Era um menino, aparentemente, da minha idade, loiro dos olhos verdes, bem mais alto que eu e com uma feição de preocupação – segundo, presta atenção por onde anda. E não, não precisa me levar ao médico, eu estou bem!

- Claro que não! Vamos, minha moto está logo ali, eu lhe levo, sem problemas.

- Não! Eu não lhe conheço e eu não vou subir na moto de um estranho. E eu já disse, estou bem!

- Você é teimosa!

- E você desastrado! - revirei os olhos – com toda licença, preciso ir! Ve se olha por onde anda! - passei por ele sem esperar resposta.

- Adeus marrenta! - escutei ele gritar mas não me dei o trabalho de responder ou de se quer olha-lo.

Cheguei em casa e fui direto pro meu quarto.

[...]

- ANDA LAYLAA! VAMOS NOS ATRASAR! - Grita meu pai.

- Calma, calma, cheguei! - falo no final das escadas.

- Demora, você tá indo a escola não a uma festa.

- Sem essa, de novo, obrigada, por nada! - passo por ele e entro no carro.

- Esse final de semana vamos para casa de praia dos seus avós – ele fala dando partida no carro.

- Estou com saudades deles – boto o cinto e encosto minha cabeça no banco.

Cheguei na escola praticamente em cima da hora. Corri e consegui chegar na sala antes do professor.

- Bom dia turma! - senhor Edgar entra sorridente.

- Bom dia! - a sala responde em unisom.

- Hoje vamos sair dessa monotomia de sala de aula. Vocês são do terceiro ano, eu sei que o foco é todo pro vestibular, mas temos que liberar energia, temos que acordar e ficar ativos! Então, simbora pra quadra! - fala animado e sai da sala, todos se levantam e o segue.

- Faz tempo que não sei o que é uma aula pratica – Emma fala ao meu lado.

- Somos duas! - respondo rindo.

- Irei juntar algumas turmas para que o que eu quero, de certo. Bem, vamos jogar Voleibol e Handebol, quem quiser jogar Voleibol, por favor, quadra oeste. Quem quiser jogar Handebol, fica aqui mesmo. Mas antes, corram para o vestiário! VAMOS GALERA, ÂNIMO!

- Queria apenas um terço desse animo todo! - Emma revira os olhos e vamos para o vestiário.

- O que você vai jogar? - Me assusto com Andressa atrás de mim.

- Vai de ré assombração – no susto, acabei falando em português.

- O que? - Andressa me olha sem entender.

- Nada – suspiro – Vôlei – me limito a respondê-la assim. Acabo de me vesti e dou uma ultima olhada no celular.

Liam falou comigo ontem, pouco antes de dormir. Ligou desesperado, pedindo desculpas, falando que teve uma reunião de ultima hora e não deu para avisar. Depois de muitas horas conversando, ficamos " de bem " e eu acordei morta hoje.

[...]

Após o dia normal de aula, fui pra casa, morta. Hoje ia andando, não é looonge, mas chega a cansar " no caso, eu canso, porque sou sedentária". Faltava uma esquina, para chegar na minha casa, quando um carro preto, para ao meu lado. Continuo andando " o mais rápido que consigo" e tento ignorar ele.

- Medrosa! - escuto uma voz familiar e olho pro carro.

- Filho da puta! - paro e boto a mão no coração.

- Respeite sua sogra - ele ri – entra logo!

- Liam! - entro no carro e ele da partida – poderia avisar que mudou de carro.

- E perder tua cara de medo? - ele ri alto – jamais.

- Escroto!

   Ele me levou pra casa dele, hoje ele tem a tarde livre. Passamos a tarde juntos, afinal, amanhã é sexta e eu vou viajar com meu pai.

 PRIMEIRAMENTE, me perdoem, sei que sumi e tentarei não fazer mais isso. Tentarei postar com mais frequência! <3 Perdoem pelos erros, e pelo capítulo meio bosta :3 

   OBRIGADA por estarem favoritanto, isso é muito bom, me mostra que vocês estão gostando. Caso não estejam, comenta no que devo melhorar. Obrigada dês de já! <3 

O ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora