Capítulo 41 - Duas certezas

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P.O.V Lyam Payne

   Durante a aula, senti meu celular vibrar, mas como "lei", não peguei e continuei com a aula. Foi tranquila e até que eles não foram uma turma ruim. Ensinar a alunos de faculdade, tem certa hora que se tona totalmente diferente, outra hora, parece que se está tratando com alunos do ensino fundamental.

-Para finalizar a aula, quero passar um TED – passei o slide, para parte onde estava escrito as perguntas da " tarefa" – Mais uma pergunta – Olhei para lista – todo mundo que está nessa lista, vem?!

-Sim, porém tem mais 3 alunos que não estão  na lista, porque são desblocados - a representante da sala, respondeu.

- Ok, no caso totalizando tem 35 alunos? – concordaram – ok! Para próxima aula, quero que vocês dividam a turma em 7 grupos de 5 pessoas, próxima aula, darei o assunto do trabalho.

   Finalizei e os alunos saíram da sala. Peguei meu celular e vi que ela uma mensagem do Rafael. Meu coração apertou, será que ela disse não? Será que ela tacou o "foda-se" e não quer nem olhar na minha cara?

" Boa noite Liam! Só para avisar, que ela aceitou ter uma conversa com você, para que isso tudo se resolva logo e ela consiga seguir em frente. Será na sexta as 20:30 P.M! Combinaremos o lugar, depois."

   Soltei todo o ar dos meus pulmões, então sim, ela aceitou pelo menos me ouvir. Agora é a hora de você não fazer mais merda senhor Liam Payne!

[...]

    A semana se passou e eu mal apareci na faculdade, tive que resolver coisas das outras faculdades e da escola, eu estava literalmente me virando em mil. Hoje é sexta e enfim eu irei ver a Layla. Rafael tinha marcado em uma lanchonete simples, passei o dia falando e repensando no que e em como eu iria contar tudo a ela, se eu deveria levar algo. Por um breve momento eu me senti um jovem, eu me senti nos nossos encontros, a única diferença era que naquela época ela não me odiava e eu tinha a certeza de que ele me amava.

- Liam - Luiza me chama.

- Pois não? – a olho.

- Estão precisando do senhor no bloco E. Aparentemente uma briga com um dos alunos e o professor.

- E precisa de mim pra isso? – revirei os olhos – preciso sair, tenho um compromisso.

- Eu sei bem – ela respirou fundo – mas a questão é que não é apenas uma briga verbal.

- O que? – a olho sem entender.

- Sheyla disse que um dos professores de anatomia entrou em uma briga a mão, com um dos alunos, ninguém sabe o motivo. Ela achou melhor você ir resolver isso, antes que a polícia apareça aqui.

- MAS QUE MERDA!! – Passei a mão no rosto.

    Era só o que me faltava, mais um professor cair na lábia de aluno, puta que pariu. Olhei no relógio e eram 7:00 P.M, então se eu corresse, dava tempo. Fui para o bloco E voando. Chegando lá, fui direto para a coordenação, onde achei Sheyla, a coordenadora geral, um dos professores de anatomia e um aluno " ambos ensanguentados", mais algumas pessoas na sala, todas falando ao mesmo tempo.

- SILÊNCIO! – Falo alto e grosso e todos se calam, assustados, me olhando.

- Sr. Payne – um dos alunos começa a falar, mas o professor corta e o cabaré começa de novo.

- CALADOS! – Grito mais alto – Eu não quero ouvir mais nada! – Olho a situação do professor – Mas o que aconteceu aqui?! – Revirei os olhos – Porque esse pessoal todo está aqui? – Olho pra Sheyla.

O ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora