Cidade das Sombras ||

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Bem vindos a mais um capitulo (: Espero que gostem ❤

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- O que se passou? Alguma coisa com a minha mãe? - Sentei me numa das cadeiras em frente ao Hodge e o Jace sentou-se ao meu lado.
- Há suspeitas que o Valentim não tenha morrido e tenha voltado.
- O que fazia parte do círculo?

Olhei-os confusa, o que é que isso teria a ver com a minha mãe?
- Clary, o Valentim é muito poderoso e de certeza que ele está ligado ao desaparecimento da tua mãe.
- Mas eu não conheço ninguém chamado Valentim.
- As tuas memórias foram apagadas.
- Apagadas? Como assim?
- Um feiticeiro apagou as tuas memórias para que não soubesses da verdade. Era muito importante que tu conseguisses lembrar-te de algo com o teu passado.
- E como é que eu as recupero?
- Irmãos silenciosos? Isso é muito cruel para ela e podem lhe magoar...
- Jace, tu vais com ela.
- O que é que eles me podem fazer?
- Vão tentar tirar-te todas as memórias escondidas que tens, deve doer um pouquinho, queres arriscar?
- Sim, eu vou salvar a minha mãe e o Luke.
Saímos do escritório do Hodge e fomos á cozinha ter com o Alec e com a Izzy quando entramos na cozinha vejo o Simon com eles.
- O Mundano queria falar contigo. - Dou um grande abraço ao Simon, ignorando o Alec.
- Como me encontras-te ? - Largo-o mas continuo a olhar para ele.
- Tu desapareces te, fiquei a tua espera a noite toda e nada, resolvi entrar na tua casa e estava tudo revirado. No outro dia vi-te com estes e segui-te até aqui...
- Desculpa não ter avisado. Foi tudo tão de repente. A minha mãe e o Luke - fungo.
- Desapareceram, eu sei.
- Desculpem estar a estragar o momento super emocionante mas temos de ir.
- Sim, eu tenho de ir Simon. É melhor ires embora do instituto.
- A onde vais?
- Recuperar as minhas memórias.
- Eu quero ir também.
Olho o Jace que nega com a cabeça. - Ele é um mundano e só vai atrapalhar.
- Vá lá Jace, ele pode ficar comigo cá fora. O Alec não pode ir e só tu e a Clary é que entram.
- É bom que não arranjem problemas.
Saímos do instituto, apanhamos um táxi e fomos para um cemitério.
- Que cheiro. - Queixou-se a Izzy mas a mim não me cheirava a nada, acho que estava a ficar doente novamente. Descemos umas escadas e o Jace ordenou a Izzy e ao Simon para ficarem ali, dei um abraço ao Simon e segui com o Jace o resto das escadas.
- Estás preparada?
- Não sei bem...
Entramos dentro de uma gruta que tinha restos de ossos no chão.
- Não tenhas medo, está tudo bem. - De imediato eu dou a mão ao Jace e ele segura a minha mãe. Estava com medo, aquilo era assustador e a Izzy vem me tinha avisado.
- Virem a direita, já temos tudo pronto.
Engulo em seco e o Jace " mostra " o caminho. Paramos em frente a uma estátua.
- Clary, podes colocar-te em frente a estátua e tu afasta-te.
Largo-lhe a mão e coloco-me em frente a estátua enquanto olho para o Jace afastado.
- Sinto que tens um grande bloqueio na tua mente, estás pronta?
- Sim.
Sinto um impulso na minha cabeça e fico muito tonta, tento não perder os sentidos e vejo tudo escuro e um nome ' Magnus Bane ' e logo caí no chão.
Acordo no colo do Jace com ele a chamar-me.
- Ufa acordas-te, estás bem? Ainda estás muito fraca... Conseguiste ver alguma coisa?
- Quem é o Magnus Bane?
- É um grande feiticeiro.
- Foi ele que me bloqueou a mente.
- Temos de dizer ao Hodge.
- Estou tão cansada.
Sinto os meus olhos a fechar e sinto-me a cair.
- Vou te fazer uma runa e já vamos embora.
Quando a estela toca na minha pele sinto a sensação de ardume e acabo por adormecer.
Acordo passado umas horas no colo do Jace.
- Onde estou?
- Já se torna habituar adormecer comigo, não é?
- Desculpa. - Levanto-me e vejo que estou num quarto diferente da enfermaria, era grande e estava lá a minha mala.
- É o teu quarto. Tentei por aqui alguma coisa de Artes. O meu quarto é aqui a frente e o da Izzy ao lado do teu e o do Alec ao meu lado, por isso se precisares de alguma coisa vai lá.
- Obrigado Jace, por tudo... Tens sido um grande apoio.
- Não te preocupes com isso, vou descansar um pouco e o Alec quer falar contigo. Ah, o mundano foi para casa. - Observo-o a sair e vejo o Alec a entrar.
- Desculpa, sei que queres descansar mas amanhã vamos ter com o Magnus Bane.
- Conseguis-te falar com ele?
- Sim, consegui. Até logo.
Deito-me na cama e volto a ler a carta que a minha mãe me escreveu. ' Eu vou-te encontrar, eu prometo '