23. Sem Arrependimentos

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Uma noite boa para sair e aproveitar a noite carioca com uma boa companhia. Mas estou em meio a pensamentos que não valem de nada quando a pessoa que indave eles não está comigo. Mas sou interrompido por alguém que entra sem bater na porta. Só posso sentir a presença que está no quarto quando ela dá uma gargalhada.

- Me desculpe se eu soubesse que estaria assim não teria entrado.

Ela está de costas para mim e percebo que ainda estou de toalha na cama de bunda para cima. Corro rapidamente para pegar um calção que está na cadeira do computador ao lado.

- Me desculpe eu não sabia que estava aí. Mil perdões Emilly.

- Seu pai disse que você estava trabalhando por isso me disse para subir.

- Não há nada demais. Pode se virar agora.

- Desculpe mesmo. Seu pai me pediu para lhe chamar para dar uma volta já que você quase não sai deste quarto e está trancado há horas.

- Sente-se. - aponto para que ela possa sentar na cama.

- Obrigada pela consideração. Emilly, na verdade obrigada por vir até aqui e me chamar. Mas eu não estou tão animado para sair.

Balanço os braços como se estivesse curtindo. Ela sorri.
Seu sorriso enxe o quarto de alegria.

- Ah, que é isso Lucca. Você não vai fazer isso com uma dama não é? Venha, pode ser legal. Se quiser não falaremos nada. - ela passa o dedo como se tivesse fechando um zíper.

- Deixe de ser boba Emilly. Tudo bem, você venceu. Mas só porque é você que está me chamando.

- Estarei esperando você lá embaixo, ou poderiam pensar outra coisa de nós. E vamos no meu carro.

Algumas horas depois e já estou rindo com as bobagens que ela está falando há horas sobre sua última viajem para o Alasca.

- Você me alegra senhorita Emilly.  - coloco minha mão acima da dela e nossos olhares se cruzam.

- Você também me faz bem.

E ficamos olhando olho no olho por um momento.
Ela quebra nosso silêncio olhando o relógio e dizendo a hora.

- Então... Já está na hora de irmos.

- É verdade.

Estamos sem olhar para o outro enquanto entramos no carro. Talvez por uma possível vergonha no ar.
Sentamos lado a lado e percebemos que o clima está muito mais quente entre nós, aparentemente porque pegamos um na mão do outro e sentimos nosso calor e corpos desejarem mais que isso.

Passo o sinto e levemente meu toque na sua mão faz com que eu estremeça. Nossos olhares se cruzam mais uma vez. Por um momento sinto o gosto da boca da Emilly mesmo sem tê-la provado. Seu cheiro invade minhas narinas e meus instintos se tornam loucos e aguçados. Dou um goto quase seco e Emilly não pisca os olhos, estamos levemente hipnotizados. Ela abre seus lábios talvez para pronunciar algo mas desiste logo em seguida. Eu sinto uma vontade enorme de beijá-la. Mas pelo visto não é apenas eu quem sinto, ela pula para o meu colo quase num piscar de olhos.

Seus beijos são avassaladores e prolongados, nada doce e sem muito romantismo nossos lábios tocam-se num ritmo quente e preciso, como se ambos precisasse disso tanto quanto o momento pede.

Solto um gemido de leve e percebo que não faço nada parecido há dias. E acredito que Emilly também não. Sinto meu sangue percorrer nas veias e o desejo me consumir.

Emilly começa a retirar cada botão de sua blusa e percebo o quanto quero que ela vá até o final. Seu sutiã é rosa claro com transparências e isso me enlouquece ainda mais. Ela não para de me beijar na nuca, orelhas e boca e isso me deixa cada vez mais alegre e excitado.

Sinto meu sexo querer saltar enquanto ela praticamente dança em meu colo me permitindo ficar duro até a última gota de saliva secar.
Meu corpo está pedindo o dela o mais rápido possível, porém eu sei que não posso porque tenho Jenna. Mas ela não está aqui e isso torna tudo tão estranho.

Enquanto estou de olhos fechados tentando assimilar o que estou prestes a fazer, Emilly não para de me beijar e acariciar.

- Ah Lucca, você é tão gostoso.

E não estamos fazendo nada que aparentemente possamos nos arrepender depois, por isso teremos que parar por aqui.

Eu não consigo responder pois estou quase sem respirar. Emilly avança puxando minhas mãos para trás e segura seu sutiã atrás. Claro que com a minha permissão em fazer isso porque as mãos são minhas. Eu quero e ao mesmo tempo sinto que ela quer muito mais. Mas meu corpo está pedindo mais e mais a todo momento quando sei que não devo fazer.

Estou novamente com os olhos fechados e então abro o sutiã. Ela geme pois com a abertura o seios estão livres dessas amarras. Geme em meu ouvido me fazendo estremecer e arrepiar com seus lábios molhados quase enconstando-se em minha orelha. Abro os olhos para Emilly, e vejo seu sorriso. Seus seios são rosados e grandes que sinto algo devastador perseguir meus pensamentos. Ela toca-os e lambe as boca, fazendo com que eu sinta dores em meu corpo por ainda estar preso. Emelly pega meus dedos e leva-os a boca lambendo e chupando-os.

Ela faz-me sentir algo diferente e isso me deixa ainda mais confuso. Balanço a cabeça em sinal de negativo, mas nem eu mesmo sei o porque de fazer isso.

Jenna invade meus pensamentos e mais uma vez fecho os olhos e faço sinal de negação. Puxo minhas mãos que estão em sua boca.

- Não. Não. Eu não posso fazer isso, Emilly, me perdoe. Por favor.

Ela não ouve talvez porque esteja perdids em pensamentos no momento enquanto lambe meu pescoço e eu deva ter falado tão baixo que nem mesmo eu sei se falei ou foram os meus pensamentos. Ela continua a me beijar sem parar. Mas eu a seguro pelos braços para que ela possa parar para não nos arrependermos.

- Emilly por favor. Estsva ótimo, acredite em mim. Você me deixou pedindl por mais mas não posso seguir adiante quando eu tenho outra pessoa.

Ela para de me beijar e olha para mim e com cara de arrependimento.

- Desculpe. Se arrependimento matasse, você não estaria aqui.

Ela coloca seu sutiã e vai para o banco do motorista.

- Ei, - peto seu queixo e a coloco de frente para mim olhando em meus olhos mais uma vez. - Emilly, você é linda e eu não me arrependeria se tivéssemos ficado. Eu não posso porque tenho alguém que gosto muito.

- Eu entendo você eu só quero que me desculpe, eu quem comecei tudo nisso.

- Ei por favor não se culpe. Ambos nos deixamos levar pelo momento.

- Tudo bem, podemos esquecer isso. Somos adultos não somos?

- Claro Emilly.

- Fique tranquilo Lucca. Não falaremos ao seu pai e deixamos tudo em sigilo.

Ela olha para mim e sorri sem jeito e diz para seguirmos nossas vidas como se nada tivesse acontecido.
Faço que sim com a cabeça mas eu não quero e não vou esquecer tão cedo.

Entri direto oara o quarto e meu pai não entende minha atitude. Ele vem logo atrás de mim.

- Ei, filho. Lucca, o que houve?

- Não é nada demais, só estou com saudades de casa, da vovó, de tudo.
Deito e coloco o travesseiro em minha cabeça tentando apagar as memórias da noite mas sei que não serão fáceis de serem apagadas porque foi tudo intenso demais.

- Filho, você pode ir embora a hora que quiser. Só não quero que fique aqui contra a sua própria vontade.

- Não é isso pai. Só me dê alguns dias para pensar. Vou para casa amanhã. Preciso entender algumas coisas.

- Tudo bem filho. Eu entendo você. Qualquer coisa estou lá embaixo assinando alguns papéis.

- Obrigado pai.

Ele sai pela porta e eu fico confuso com meus pensamentos.

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