18. Eu ainda te amo

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E lá se vai mais uma semana em que me encontro entre altos e baixos da minha vida. Acordei na madrugada gritando, havia sonhado com o monstro novamente, mas o Lucca estava comigo e me acalmou. Deitei sobre seu corpo nu, pele macia e isso foi me acalmando mais, sentir que posso compartilhar meus sonhos, desejos e a vida completa com alguém me deixa muito mais feliz. Seu corpo juntamente com o meu, fez com que eu não desejasse ter sonhado de novo com o monstro do padrasto. Preciso fazer novas terapias esse louco ainda me persegue em sonhos.
Não tive ânimo para fazermos amor, e ele entendeu e me acalmou.

Adormeci ali, deitada sobre seu corpo e enquanto tentava dormir, nossos sexos vibravam pedindo outra coisa.
Estava controlando minha respiração enquanto ele estava massageando meus cabelos.

No dia seguinte, acordei com Lucca beijando minha testa. Fiz minha higiene e desci as escadas.

- Bom dia flor do dia - Lucca me estende a xícara de café e abre-me um sorriso de orelha a orelha.

- Bom dia! Hoje se levantou mais cedo do que de costume. O que está aprontando?

Faço sinal para ele vir mais perto.

- Não é nada, apenas fiz um café da manhã especial para alguém mais especial ainda.

Lucca me mostra a mesa arrumada. Algumas flores vermelhas e um cartãozinho dedicado a mim.

- Lucca, não precisava está lindo! Muito obrigada por ser tão fofo.

Ele beija minha mão e susurro.
- O que você quer em troca?

Podia sentir a malícia percorrer meu sangue.

- Pode ser uma coisa muito especial também, algo muito bom de praticar e ficar sarado. Algo que te faz delirar e não querer mais parar.

Ele é o típico de homem que ama fazer sexo, ele só encontrou a parceira certa, eu amo transar. Ainda mais quando se tem alguém preparado e que faz com amor. Abraçada com Lucca, sinto seu coração acelerar.

- Pode ser mais tarde, Lucca. Agora vamos tomar nosso café.

Não é que eu não esteja no clima porque basta ascender a faísca e eu estou pronta.

Sentamos na mesa e tomamos café da manhã. Um pouco depois, preferi ir em casa sozinha, estava tentando colocar as ideias em dia, meus pensamentos, sonhos e pesadelos.
Prometi ao Lucca que estaria em casa, caso precisasse de mim, já que ele teria que sair com a vó dele para fazer compras, e ele disse que não queria que nosso namoro se tornasse grudento, nisso concordei.

***

Enquanto estou chegando em casa, sinto que não estou muito bem e tento andar mais devagar até chegar na varanda de casa.

Caminhando em direção à porta, alguém toca meu braço. Sinto minhas pernas bambearem e de repente tento me concentrar em não cair.

- Preciso conversar com você.

Era ele, só podia ser Austin. Logo agora ele vem aqui. Ele me segurou e tirou as chaves que estava em minhas mãos e abriu a porta. Talvez estivesse quase desmaiando, mas não sei o que houve comigo. Preciso me controlar, essas emoções ainda vão acabar comigo. Austin me deita no sofá e coloca uma almofada abaixo de minha cabeça.

- Jenna, está se sentindo melhor? O que aconteceu?

- Eu não sei Austin, talvez tenha sido a pressão...

Austin de joelhos ao meu lado, toca a minha mão e então abre um sorriso.

- Por favor Jenna, não minta para mim, o que você tem?

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