Um Pesadelo

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Ela estava andando pela floresta sem rumo. Não queria lembrar de onde veio nem o que tinha feito algumas horas atrás. Mas as mãos cheia de sangue não lhe permite esquecer: daqueles olhos cheios de lágrimas e aterrorizado de uma criança, e os gritos que vinha por toda parte.

Depois de andar alguns quilômetros ela chega em uma cidade n muito grade. Anda cambaleando e tropeçando por não prestar atenção a onde anda.

Ela Chega em uma praça bem iluminada, por causa dos postes. E é nessa pressa que ela desaba, se ajoelha na frente de uma fonte. Olhando para o chão e desejando sumir do mundo.

  Nesse momento ela ouve passos rápidos atrás dela, mas ela não faz nenhum movimento. Para ela não importava mais nada, só queria ficar ali esperando o sol nascer e levá-la embora. Um tempo se passou e outros passos ela ouviu, só que dessa vez foi passos divagares contínuos ( diferente do último que ela ouviu). Esses passos foram se aproximando até parar a sua frente. No momento ela não levantou a cabeça, desejando que essa pessoa não a visse naquele estado (não queria ouvir mais gritos por causa do sangue).

  Mas n aconteceu nada. Estava em um completo silêncio, ela sabia que ele ainda estava lá, na sua frente.

  Ela decide olhar. Levanta a cabeça vagarosamente, olhando cada detalhe daquela pessoa que estava a olhando a um tempo. Era um homem com um sapato preto social, uma calça da mesma cor e um casaco grosso marrom. Ela levou um pequeno susto, porque ele também estava acocorado e os seus rostos estavam bem próximo. Ele deu um sorriso largo para ela, com a intenção de dizer que não era uma má pessoa, ele decide quebrar o silêncio:

- Não é seguro uma dama como você estar em um lugar desses a essa hora. -Ele fala isso olhando para os olhos dela sem desviar em um só minuto, mantendo o sorriso amigável.

  Ela não fala nada para ele, só o encara sem expressão, mas também não desvia os olhos, analisando o rosto dele. Ele tinha cabelos lisos pretos, penteado para trás, olhos claros (mas no escuro não dava para ver que cor era exatamente), o rosto dele era bem atraente.

  Ele decide tentar falar com ela de novo:

-Eu não sou muito bom em analisar as pessoas mas, você está só? você não está com frio? Aqui fora está um gelo... -Enquanto ele fala isso ele olha para as mãos dela e leva um grade susto- Meu Deus! Você está sangrando! Você n pode ficar aqui sozinha.

  Ele tira o casaco, coloca no ombro dela e a puxa pelo braço a fazendo segui-lo.

Ela fica impressionada com a reação dele, n esperava essa reação. Esperava nojo, susto, mas nada parecido com isso. Ela acabou deixando ser levada por essa pessoa que a acolheu sem nem saber quem ela era e com nenhuma noção do perigo.

Ex. MercenáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora