Aparentemente ele conhecia cada canto daquela cidade, foi direto para uma loja 24h comprou umas ataduras e a levou para um apartamento. O lar dele era no oitavo andar, com uma porta azul. Dentro era um apartamento organizado e pequeno: uma sala com cozinha, no outro cômodo havia um quarto e um banheiro.
- Fique aí, vou pegar água é uma toalha- Ele a coloca no sofá e vai correndo para o banheiro e continua falando- Você deveria ter falado que estava machucada, assim ninguém iria ajudar você...
Ela olha ao redor e da para perceber que ele mora sozinho, nada de brinquedos (não deve ter filhos), tudo na sala era masculino: um violão, vários drinques expostos e vários quadros de jogador de futebol americano.
Ele volta com um balde de água e uma toalha branca.
- Me deixe ver isso - Ele estende a mão e espera uma reação dela. Ela fica olhando para ele com um certo receio, mas ela entrega as mãos para ele. - Eu me esqueci de me apresentar, meu nome é Jemison Alencar, mas pode me chamar de J. - Ele fala isso começando a limpar as mãos dela, e ela continua o encarando vendo cada expressão dele minuciosamente - Qual é o seu nome?
Assim que Jemison termina essa fala a expressão dele muda, ele percebe que o sangue n é dela e sim de outra pessoa, ele olha para o rosto dela e quando Jemison abre a boca para falar, ela o derruba no chão e o mobiliza facilmente.
- Meu nome é Higanbana - Ela fala isso no ouvido dele e volta a olhar no olhos, que agora da para ver que a cor dos olhos dele é um azul escuro, e no momento estava espantado, mas de alguma forma voltou a ficar sereno.
- Você é a lenda? Eu achava que era só boatos, todos te chamam de...
- Morte. - Higanbana o encara esperando ele se apavorar, tentar correr. Mas nada acontece.
Jemison estende a mão e toca no rosto dela.
- Você n gosta de ser chamada assim, não é? Consigo ver nos seus olhos - Ele acaricia o rosto dela - se não quer fazer isso, é só parar.
Higanbana fica sem saber o que fazer e por reflexo (ou hábito), ela o morde no pescoço, o fazendo gemer um pouco de dor. Ao sentir o gosto do sangue dele, ela decide parar. Avia algo estranho no sangue dele, era doce demais (atraente demais).
Ela se afasta com as presas a mostra, e o encara. Jemison estava sereno, e com essa expressão ele consegue quebrar o muro que ela criou para se proteger.
- Como você pode estar tranquilo diante dessa situação? -Higanbana continua em cima dele esperando uma resposta.
- Se for você que vai me matar, eu acho que vale a pena. - Jemison fala isso se levantando, ficando sentado e bem perto do rosto dela - Eu sempre fui apaixonado pelas suas histórias. Todos falam que você é a morte, mas eu penso diferente: você é solitária. Sem amigos, família, amor. Ser o que você é, ninguém iria suportar.
Higanbana fica surpresa, o quanto ele a entendia. Ela limpa os lábios com as mãos e sai de cima do Jemison. Pega uma toalha e vai em direção à porta.
- Para onde você vai Higanbana? - J. Fala isso e se levanta rapidamente do chão - Você tem lugar para ficar? Se não tiver você pode passar a noite aqui.
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Higanbana: flor que simboliza dor e saudade. É tradicionalmente associado com a morte na sociedade japonesa.
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Ex. Mercenária
Vampir"Minha vida n faz mas sentido. No que eu me transformei? Em um monstro sangue-suga... Tenho que mudar, não quero ser assim. Mas eu começo por onde?". Ela encontra um começo, nos braços de um humano. Mas algo a força a voltar ao passado cheio de sang...