Ex. Mercenária

Posso ficar?

Jemison pega uma bebida qualquer da geladeira e da para Walter.

- Você não tem que se meter na minha vida. - Jemison sussurra para Walter - Eu a amo e isso você sabe que eu não estou mentindo. -Voltando para sala ele fala - Vamos deixar de incomodar a minha namorada e vamos começa a nossa reunião?

Walter ainda sussurra na cozinha para si mesmo "não vou deixá-la em paz até descobrir o que me incomoda"

A reunião foi bem entediante para Líli, eles falaram sobre a banda e o que poderiam acrescentar em uma nova música que estavam criando. Em toda a reunião Líli bebeu várias taças de vinho e ficou medindo uma certa distância de Walter é aquele colar. Mas conforme ela ia bebendo aquele vinho, começou a não se importar mais em manter a distância e não estava raciocinando muito bem.

Quando a reunião acabou, o clima ficou bem mais agradável para se fazer amizade, Líli já estava bem bêbada e Lana também estava bastante alta, isso as fizeram ficar bem próximas, como já fossem amigas a muito tempo, Lana contou sobre tudo: das várias baladas que já foi, e vários amores de um dia que ela já teve. Jemison, Walter e Arthur, estava fazendo um desafio de quem virava mais copos de uísque. Ja dava para imaginar que eles não iriam ficar sóbrios por muito tempo, mas no final da aposta o único que aparentava bêbado era Arthur, que acabou dormindo logo no sofá.

Lana colocou uma música e arrastou Jemison para dançar, sem nenhuma cerimônia. Líli continuou centrada na mesa de jantar observando eles dois dançando, distraída não percebeu Walter se aproximando e sentando ao seu lado.

- Eles não dançam muito bem quando estão bêbados né? - Walter fala para Líli no intuito de chamar a atenção para ele - Eu acho que o som está alto para essa hora da noite.

Líli não vira o rosto e fala - Eu não acho que esteja muito alto. Não está me incomodando.

- Quer apostar quanto, que os vizinhos vão chamar a policia reclamando do barulho?

Líli vira encara Walter e diz: - Aposto que isso não vai acontecer.

Walter estende a mão e Líli aperta, um símbolo de compromisso. Walter dá um sorriso largo e pensa em um outro assunto para falar para ela.

- Você é muito bonita para ficar com um puxa saco desses. Você realmente está apaixonada por ele?

- Por que você tem tanta duvida disso? - Líli não desvia o olha para ver cada expressão dele, com a cara séria, ela fala - Eu não pretendo levá-lo para longe de vocês, se é isso que você tanto teme.

- Sinceramente falando, eu não confio em você. Mas eu estou mas intrigado em te conhecer do que qualquer um. - Ele aproxima o rosto sem desviar o olhar. - Vou lhe dar um voto de confiança. Seja bem vinda a nossa "família".- Ele abre os braços mostrando todos que estavam na sala, se referindo os amigos dele.

- Você é bem convencido Wal- - Líli é interrompida com o toque da campainha. Fazendo todos se entre olhar, se perguntando quem era a essa hora.

J. vai até a porta e ao abri, eram dois policiais. Um dos policiais estava bastante irritado. E foi ele que começou a falar:

- Vocês sabem que horas são?! Isso não é hora para fazerem festinhas. A vizinhança toda, está incomodada com esse barulho todo.

Jemison se curva um pouco para os policiais, em sinal de respeito.

- Eu sinto muitíssimo seu guarda, eu não havia percebido que o som estava tão alto. Eu iria desliga-lo imediatamente.