Adeus... ao passado.

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Líli acorda antes de anoitecer, com um pouco de dor de cabeça por conta das bebidas. Ela vai em direção ao quarto onde Jemison estava jogado na cama com a mesma roupa de ontem.

Líli o encarou por um momento pensando: "O que você viu para me acolher tão facilmente? Ou você é um idiota, que não sabe nada sobre vampiros, ou é um maluco que quer morrer..." Ela se aproxima olhando para o rosto dele: " De alguma forma você me conquistou..." Ela se afasta dele rapidamente como se tivesse levado um choque "Que merda que eu estou pensando, não posso me apaixonar por ele... Por ninguém..."

Ela vai para a sala pega o cobertor que ele havia dado, e vai para a porta azul. Ela fica encarando a porta por um minuto, se cobre toda e abre a porta saindo do prédio.

  O sol ainda estava no céu, quando ela saio toda coberta da cabeça aos pés. Parando na frente do prédio olhando para a rua sem saber para onde deveria ir. Líli decide dar uma volta na pequena cidade, enquanto ela andava as pessoas ficavam olhando e estranhando o modo de vestir dela, e ela até que estava acostumada dos olhares tortos e o julgamento, de acharem que ela fosse uma drogada.

  Líli até que acabou lembrando de um acontecimento do passado. Alguns anos atrás:

  "Era bem tarde da noite, Ela andava pelos becos de uma cidade grande, com uma foto de um homem na mão, que ela nem conhecia, só sabia dele pelo que o verso da foto falava: "Estuprador, sem ficha criminal, possivelmente poderá encontrá-lo em qualquer esquina escura."
  Higanbana estava de saco cheio de andar por todos os becos que viu pela frente, e não encontrar nem a sombra desse cara.
  Se passaram várias horas e estava começando a amanhecer, Higanbana coloca um casaco velho vermelho com capuz e decide voltar, pensando:" Os humanos são tão idiotas, que acham que estão protegidos só porque o sol se ergueu... Velhos tempos, quando eles temiam tento os vampiros que nem saiam de casa, achando que não podíamos entrar nas casas deles... Quanta ingenuidade".
  Não passou nem uma hora e a cidade já estava lotada. Higanbana não conseguia andar na cidade e não ser notada, isso a incomoda muito. Mas o incomodo foi embora quando no meio da multidão, ela avistou o cara da foto, embriagado e se esbarrando em todo mundo.
  Higanbana foi rápida, tentando não perdê-lo de vista, ela desvia de todos e consegue alcançar ele. Ela segura o ombro dele e o joga, em um único movimento, para um beco que estava do lado deles. Ele cai em um monte de sacos de lixo, meio atordoado, mas bem atento para um bêbado.
-Puta que pariu! O que você pensa que está fazendo? Sua drogada filha da mãe. - Ele fala se levantando dos lixos e tentando limpar a blusa dele. Ela foi rápida e precisa: pegou uma adaga que estava na sua calça, se aproxima como fosse dar um abraço e enfia a adaga na barriga dele. Higanbana fala no seu ouvido enquanto ele estava espantado e tentando se afastar dela desesperadamente.
- Eu acho que você irritou muita gente com a sua atitude miserável e deplorável, que você é e sempre será... Vá para o inferno. - Higanbana acaba o subestimando. Ele pega ela puxa o casaco e a arremessa para a rua. Descoberta ela cai na rua, com o sol na cara á devorando, e milhares de pessoas gritando "monstro!". Sentindo muita dor por conta do sol, ela encara o homem que estava esfaqueado, a expressão dele era de total horror e medo.
  Ela não pensa duas vezes: ela da um pulo na garganta daquele homem, e o morde tão forte que o pescoço dele se quebra, por causa do impacto dela nele ele acaba morrendo rapidamente. Higanbana suga um pouco do sangue dele, para se recuperar das queimaduras que levou, enquanto ela fazia isso, havia pessoas em toda parte, gritando, correndo. Até um tentou atacar ela, foi quando ela parou de sugar o sangue dele e pensa: " que gosto horrível... E que pessoas irritantes!" O homem que tentou ataca-lá, pegou uma madeira que havia no lixo e ergue o mais alto que pode, bem na hora que ele iria acerta-lá, em um movimento rápido ela impedi da madeira atinja a sua nuca, segurando com uma mão e limpando a sua boca com a outra.
  Higanbana dá um sorriso maléfico para o homem que estava segurando a madeira, e fala:
- Escória da sociedade. - Depois de dizer isso, o homem se espanta e solta a madeira, mas não deu tempo para nenhuma outra reação, pois ela já estava na garganta dele. Causando mais gritos.
  Higanbana sai de lá facilmente, pegando o casaco e correndo pelos becos da grande cidade."

Ex. MercenáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora