Capítulo 18

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Eu joguei as cobertas e sai do meu quarto. Snow começou a censurar-me por fechar a porta para ele, mas quando viu a minha cara, ele sabiamente me deixou passar. Eu bati a minha porta da frente, meus saltos batendo no chão de madeira. Eu estava além de irritada. Eu estava louca. Eu estava tão perto. A Londrina pagaria com seu sangue. Com o sangue real de preferência.
Abri a porta com a força de uns mil Oś irritados, ficaria sem isso por séculos. Atravessei o corredor rapidamente, e comecei a bater na porta. Bati duro e forte, como Clooney iria bater em mim. Bati de novo e de novo, nunca cedendo, nunca desistindo. Eu podia ouvir os pés batendo na direção da porta, mas eu ainda não desisti. Eu continuei a bater e bater, a frustração do dia e da semana e os meses sem o O desencadeando-se num discurso sexual do tipo que nunca ninguém tinha visto. Ouvi o barulho da fechadura e da corrente se desfazendo, mas eu ainda bati. Eu comecei a gritar.
- Abra essa porta seu idiota filho da puta ou eu vou derrubar essa parede!
- Acalme-se, pare de bater... - Eu ouvi Heitor dizer que do outro lado da porta. Boa escolha das palavras.
A porta se abriu e eu olhei.
Lá estava ele. Heitor Bate-Parede.
Sua silhueta brilhava pela luz suave de trás, uma mão estava na porta. A outra mão estava segurando um lençol branco ao redor de sua cintura.
Olhei para ele de cima para baixo, a minha mão ainda no ar e em um punho cerrado. Minha mão estava pulsando por bater tão forte. Seu cabelo estava todo arrepiado, provavelmente das mãos da Londrina sendo enterradas quando ele se chocava contra ela. Seus olhos eram de um castanho esverdiado, as maçãs do seu rosto eram tão forte como a mandíbula. Lábios inchados de beijos, e o que parecia ser um pescoço firme.
Jesus, tinha o pescoço. Como eu tinha perdido isso esta manhã?
Olhei para baixo de seu corpo longo e magro. Ele estava com a respiração pesada, e seu peito subia e descia com sua respiração ofegante e pesada. Sua pele estava revestida de um brilho fino de suor do sexo e, quando meus olhos viajaram mais para baixo, vi que ele tinha um punhado de cabelos cor acaju abaixo de seu torso, indo para baixo do lençol. Abaixo do V sexy. Ele era impressionante. Claro que ele era impressionante. E por que tinha aquele pescoço?
Eu, inadvertidamente, engoli em seco quando o meu olhar foi mais longe do que eu tinha inicialmente previsto. Meus olhos foram atraídos, como um ímã, cada vez mais pra baixo. Abaixo do lençol, que já estava abaixo dos quadris, pelo que deveria ser ilegal.

O pecado mora ao ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora