Capitulo 23

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foi à primeira noite que eu sonhei com Heitor Bate-Parede...
"Oh Deus".
Thump...
"Oh Deus".
thump thump...
Eu estava sendo conduzida até a cama com a força de suas pressões. Ele estava se dirigindo a mim com uma força inabalável, dando-me exatamente o que eu poderia ter e, em seguida, apenas empurrando-me para a borda. Seu rosto olhou para mim, forte, me dando aquele sorriso sabichão. Fechei os olhos contra ele afetada. E eu quero dizer profundamente... profundamente...
Ele segurou minhas mãos e levou-as a acima da minha cabeça, colocando-as na cabeceira da cama de ferro, agarrando firme.
- Você vai querer segurar firme nisso - ele sussurrou em meu ouvido, e atirou uma das minhas pernas para cima, por cima do seu ombro enquanto ele movia seus quadris, fazendo-me gritar o seu nome.
- Heitor! - Eu gritei, sentindo meu corpo começar a ter espasmos. Seus olhos, aqueles olhos condenáveis, olharam nos meus enquanto eu tremia ao redor dele.
- Pooooorrraaaaa, Heitor! - Eu gritei novamente, e acordei assustada. Com meus braços sobre minha cabeça e as mãos agarradas firmemente em torno da cabeceira de ferro.
Fechei os olhos e forcei minhas mãos a liberarem o metal, vendo as marcas por minhas mãos segurarem tão firmemente. Eu estava respirando pesadamente enquanto eu lutava para sentar-me. Eu estava coberta de suor, minha pele corada, e eu estava ofegante. Eu estava realmente ofegante. Encontrei os lençóis em uma bola no pé da cama, e Snow enterrado embaixo, só o nariz espreitando pra fora.
- Oh Snow do que você está se escondendo?
"Miau" foi sua resposta irritada e uma cara assustada.
- Você pode sair seu bobo, mamãe parou de gritar. Eu acho. - Eu ri, passando a mão nos meus cabelos úmidos. Eu tinha espalhado suor pelo meu pijama e agora estava parada em frente ao ventilador, secando meu corpo e começando a me acalmar. Minha perseguida estava se contraindo.
- Essa foi por pouco, hein O? - Fiz uma careta, pressionando as pernas juntas com uma sensação desagradável e não satisfeita entre as minhas coxas.
Snow me empurrou e correu para a cozinha, fazendo sua dancinha ao lado de sua tigela.
- Yah yah yah, sossegue. - Eu grasnei quando ele próprio se enfiou dentro e fora dos meus tornozelos, olhando para mim o tempo todo. Joguei uma colher de ração em sua tigela, e fiz o café. Ajeitei-me sobre o balcão e tentei me acalmar. Eu ainda estava respirando um pouco forte. Esse sonho foi... bem... ele tinha sido intenso.
A única coisa é que eu não queria estar sonhando era com o Bate-Parede. Ele era um idiota com um harém e não me importava o quão bom ele era com seu pau... Eu não queria nada com ele. Pensei novamente em seu corpo empoleirado em cima de mim, uma pequena gota de suor rolando fora de seu nariz e descendo ao meu peito. Ele baixou-se e arrastou a língua até meu estômago, e para os meus seios e depois... Sr. Café me trouxe de volta do Sr. Bate-Parede, e eu estava grata porque eu poderia me sentir ficando excitada novamente. Doce Jesus, isto ia ser um problema?
Servi-me uma xícara de café, uma banana descascada, e olhei para fora da janela. Eu ignorei a minha compulsão por uma massagem com uma banana, em vez disso a empurrei dentro da minha boca. Oh doce Cristo, o empurrão! Eu era uma pervertida, doente e estava esquentando rápido em direção ao sul. E pelo sul eu quero dizer...
Eu me dei um tapa no rosto e obriguei-me a pensar em outras coisas sem ser o mulherengo que eu estava partilhando uma parede. Coisas vazias. Coisas inócuas. Cachorrinhos... estilo cachorrinho. Casquinhas de sorvete... lamber seu cone com duas colheres. Bolas de praia... bolas... OK bastante, agora você não está tentando mesmo... Obriguei-me a tomar banho, e cantei Star Spangled Banner repetidamente para evitar que minhas mãos fizessem outra coisa que não fosse me lavar. Sim, eu precisava ter certeza de que meus mamilos estariam limpos. Ei, só porque o O tinha me deixado sozinha e seca não significava que as meninas não precisam de um pouco de amor ao longo do tempo... e eu realmente adorava a maravilhosa graça do gel de banho.
Quando abri a porta, naquela manhã, dando um adeus para Snow por cima do meu ombro, orei silenciosamente para que não tivesse nenhuma menina do harém andando pelo corredor. Estava claro.
Eu coloquei meus óculos de sol enquanto eu caminhava para fora da porta, mal percebendo a Range Rover. E por mal percebendo eu quero dizer que mal perceberia esse safado me curvando sobre a cadeira na minha sala e...
Candice Oconar
Eu poderia ter um problema aqui...

O pecado mora ao ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora