Capítulo 7

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Me acordo mais cedo que o normal, hoje era sábado, eu nao precisava trabalhar, mas nao essa não é minha casa, estava eu la sem minha roupa, com um blusão do meu chefe.

Me levanto assim mesmo, chamo um táxi, e saio o mais rápido daquele quarto, quando bato a porta ele aparece no corredor.

- Onde você vai? - Ele fala com a voz de sono.

- Para casa. - Isso não é óbvio?

- Oh, hoje é sábado, é mesmo.

- Então eu vou indo, qualquer coisa, so chamar. - Me viro e vou indo em direção a saída.

- Laura. - Quando estou do lado de fora, Vítor grita meu nome.

Sabe quando tudo parece estar em câmera lenta? Eu olho para trás, ele sorri, vem correndo ate mim, e o meu coração estava acelerado. Tenho certeza que ele conseguia ouvir de tão alto que estava batendo, parecia que ia pular para fora.

Ele estende suas mãos e eu olho devagar. Minhas roupas.

- Obrigada. - Pego e viro de costas.

Pressiono meus olhos com força e respiro fundo. Sinto ele se aproximar de mim e meu corpo todo se ouriça.

Estava em transe.

Fui despertada pela buzina do táxi me fazendo dá um pulo de susto.

- Preciso ir, ate segunda Senhor Vitor. - Entro dentro do carro com muita pressa quase batendo a cabeça. Mas deu tudo certo amém.

- Ate senhorita Laura. - Eu escuto sua voz rouca. E sorrio de volta através da janela.

Chego em casa e estava silenciosa, devem estar dormindo presumir, acho que vou fazer o mesmo, subo ate meu quarto, sem prestar atenção em mais nada, caio na cama, e durmo.

Me acordo as 14horas, desço e ainda a casa está silenciosa, vou até a cozinha e tem um bilhete na geladeira.

" Meu amor, me desculpe, mas tivemos que fazer uma viagem de última hora, questão de trabalho, vai ser um mês, desculpe não ter lhe avisado pessoalmente, sua irmã veio conosco, sentiremos muita saudades, cuida da casa"

Ótimo, sozinha por um mês, que delícia mae, obrigada viu, vocês foram para uma lua de mel isso sim, e ainda levaram a pobre de vela.

Claro que não, eles sempre fazem essas viagens. Trabalho, trabalho e trabalho.

Rio com meus pensamentos, sento no sofá. Me perco em meus pensamentos, resolvo tomar um banho de piscina, subo, coloco meu velho biquíni preto, já esta minúsculo em mim, mas é o meu preferido.

Desço, entro na piscina, fico lá durante muito tempo até algum ser estragar meu momento.

Ding dong. - Droga de campainha.

Me levanto indo me enxugar, mas o ser tá com pressa por que bate na porta várias vezes. Corro ate a porta molhada, me apoio no sofá impedindo de cair. Respiro fundo para que a vontade de matar alguém saísse de mim forço um sorriso e abro com calma a porta.

A Babá Da Minha FilhaOnde histórias criam vida. Descubra agora