Final Parte 1

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Primeiramente boa noite, só para lembrar que o livro da MADELINE está quentinho para vocês no meu perfil.

Agora, boa leitura

Tinha ficado tudo escuro por um bom tempo, eu estava consciente mas não conseguia abrir os olhos, em choque, era assim que eu estava, sem conseguir voltar meu corpo e sentidos paralisaram. Eu os ouvia mas não conseguia distinguir de quem eram as vozes, sentia a presença de pessoas, mas não fazia ideia de quem eram.

Alguns dias depois ...

Eu abri os olhos sem ter a noção do tempo em que fiquei desacordada o que era uma baita ironia por que dentro de mim eu estava muito bem acordada.

- Ví ... Vítor - Foi a única coisa que saiu da minha boca, na verdade eu nem sabia se ele quem estaria ali.

- Laura ? - Mas ele estava e eu pude perceber a surpresa em seus olhos cheios de olheiras, seu cabelo não estava perfeitamente penteado como normalmente.

Ele veio ate mim e me tocou suas mãos estavam frias e trêmulas.

- Quan ... quanto tem.....tempo ? - Eu não conseguia falar muitas palavras e nem na velocidade normal.

- Duas semanas. - Tudo isso ? Caramba. Penso comigo mesma. Eu abro a boca, mas não sai nada. Vítor logo sai e depois volta com um médico, o doutor checa se estou com febre, retira meu sangue para alguns exames e avisa que virá daqui a algumas horas garantir que estou bem.

Vítor se senta no sofá e fica olhando seu celular o que fazia apenas quando tinha algo do trabalho para resolver. Ele não estava bem e isso dava para se perceber, é minha culpa. Eu não vi o médico voltar pois adormeci.

Fui acordado tempo depois olhei o relógio na parede e já passavam das nove.

- Vítor ? - Falo mais o som de minha voz ecoa pelo quarto do hospital, eu estava sozinha então fecho os olhos mais uma vez e durmo.

Acordo de madruga, olho para o lado e lá estava ele dormindo. Eu resolvi ficar esperando amanhecer para ele acordar e eu poder pedir para ir ao banheiro, demorou mais do que eu imaginei, então eu decido ir sozinha, tentei descer da maca com maior cuidado e não pisar em falso, mas nem tudo que eu planejo em minha mente da certo na vida real.

- Ai Caramba! - Tento o mais possível resmungar baixo, mas Vítor acorda no pulo tentando entender como eu tinha ido parar no chão.

- Eu .. só ... xixi. - Digo pausadamente, estava realmente difícil falar.

- Era só me chamar. - Ele diz chateado. - Vamos amor, eu vou te levar.

Eu recebo alta hoje, dois dias depois de ter acordado quando eu consegui andar, falar e me movimentar normalmente. Era com eu tinha imaginado, eu apenas estava em choque e agora eu voltarei para casa .

- Para onde está me levando Vítor ? - Ele me olhava como se fosse óbvio.

- Para casa, Laura.

- Tá, mas aqui não é a minha ... - Paro de falar assim que ele estaciona em frente a sua casa.

- Você aceitou ser minha noiva lembra ? Morar junto estava no pacote. - Vítor sai do carro e dar a volta para abrir a porta como o cavalheiro que ele é.

- Sempre gentil não é mesmo ? - Digo rindo.

- Por você. - Diz pegando minha pequena mala no banco de trás e logo em seguida fomos caminhando.

- Surpresa. - Disseram em uníssono. Estavam todos lá em uma pequena festa para me dar boas vindas. Penso que todos estavam ali por mim e solto um enorme sorriso não contenho minhas lágrimas em ver aquela cena.

Algumas semanas depois ...

Vítor narrando :

- Você tem certeza que quer isso Maddie ? - Pergunto pela décima vez desde que saímos da casa.

- Sim papai, eu tenho certeza. - Ela diz convicta do que estava dizendo .

Descemos do carro, atravessamos a rua e estávamos nós de frente para o manicômio . Aconteceu foi que Maddie teve a coragem de ligar para polícia, o que eu não imaginava é que ela sabia como fazer isso, eu perguntei e ela apenas disse - " Sou inteligente papai " -

Joana foi julgada como insana e perigosa para sociedade. Eu prefiro os termos psicopata, louca e desorientada. Não concordo em trazer minha pequena aqui , mas juntamente com Laura foi um pé no saco de tanta insistência.

- Que droga. - Resmungo ao entrar naquele recinto .

- Joana Loures por favor . - Digo na recepção olhando para uma mulher, ou homem, ou mulher, tanto faz .

- O que você é da paciente ?

- Marido. - Digo engolindo a seco aquelas palavras mentirosas e absurdar, mas era necessário se não a entrada seria negada.

- Apenas cinco minutos de conversa com a paciente. - Ela fala por final, eu concordo com a cabeça e seguimos pelo corredor. Entramos no quarto, Joana estava horrível, seu cabelo estava despenteado e seu rosto estava pálido e acabado.

- Mamãe ? - Maddie diz entrando no quarto devagar, como se hesitasse por medo.

- Não me chame assim. Me dá nojo. - Joana resmunga sem nem olhar para a própria filha.

- Joana, ela é apenas uma criança e alem disso,sua filha, ela veio até aqui apenas para ver você. - Indago com raiva.

- Agora que já viu, tire a daqui. - Ela diz ríspida.

- Mamãe , estão te tratando bem aqui ? - Maddie diz tentando se aproximar e tocar em seu braço mas Joana a empurra e eu a seguro em meu colo.

- Já chega. - Perco o controle. - Vamos embora Madeline. Apodreça aqui sozinha joana

- Ela vai voltar querido. - Ela diz por final e começa a se contorcer, eu não deixo minha filha ver aquela cena e saio com ela o mais rápido dali.

Maddie nunca mais voltaria naquele lugar.

A Babá Da Minha FilhaOnde histórias criam vida. Descubra agora