Capítulo 43

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Vítor narrando :

Eu não aguentava mais fingir, isso realmente não estava dando certo e eu não entendia como na cabeça dela poderia dar. Eu e Joana já não temos mais nada a ver. Fingir que estava feliz para a Maddie não ficar triste estava acabando comigo, ela estava adorando ter a mãe por perto.

Ela sentia muito sua falta.

Mas eu estava cansado Joana toda noite vinha em meu quarto numa tentativa falha me seduzir de alguma forma, mas eu não conseguia, eu a olhava e Laura vinha em minha cabeça. Eu não a trairia com aquela mulher. Eu iria atrás dela e isso estava decidido.

- Bom dia filha. - Digo entrando na cozinha e lhe dando um beijo em sua madeixas loiras.

- Bom dia papai. - Ela mostra seu sorrisinho contagiante, esse sorriso melhorava meu dia e estava me mantendo firme.

- Bom dia Vítor eu também estou aqui. - Olhar para ela me dava nojo e eu penso como fui capaz de amar alguém assim. Lhe dou um sorriso de lado que não durou muito.

- Bom eu já vou indo, não me esperem para o jantar, chegarei tarde hoje. - Saiu sem esperar resposta de ambas. Não estava afim de ouvir borbulhas chatas de Joana.

Hoje é sábado e eu estou indo trabalhar certo ? Errado. Eu resolvi que a teria de volta nem que fosse por um dia, por uma hora eu precisava ter-la mais uma vez , e iria ser hoje.

Mas sim, eu estava indo para o meu escritório tinha que ver umas modelos e infelizmente sim eu teria que trabalhar um pouco. Algumas horas se passam, as flores que eu encomendei já tinham chegado, as suas preferidas sei que para ela isso não é o bastante, mas eu preciso ir até ela.

Eu sabia o lugar onde ela esta morando, ir até la seria o mais difícil. Exatamente 8 horas eu tinha chegado la a uma hora olho para o relógio fazendo a conta em minha mente, eu tentei ir, abri a porta do carro, sair dei três passos e fraquejei.

Eu não entendia o por que tinha medo, medo de ser negado por ela.

Então quando decidi que ia sair do carro e bater em sua porta, um outro carro chega e estaciona em frente a sua casa, um homem sai do carro e ele me era familiar, ele vai até a porta de Laura o vejo tocando a campainha. O que esse cara estava fazendo na porta da minha mulher.

E então quando eu menos esperei ela sai, ela estava linda, na verdade não precisava de muito para isso, eu não consigo nem descrever como ela estava linda e o que eu senti por dentro quando o vir pegar em sua mão e a levar até seu carro, vê ela entra ali com ele sentar do lado dele, não foi algo bom de senti.

Eu não controlei meus sentidos e nem meus movimentos , então eu a segui eu estava parecendo um louco me escondendo para não perceberem que eu estava ali.

Mas eu estava indo atrás dela.

Laura narrando :

Uma sensação estranha estava cravada em mim assim que entrei naquele restaurante. Eu e Lucas, estávamos sentados no centro do restaurante e parecia que estavam todos nos olhando algo não estava certo e eu sabia disso .

- Laura ? Estar tudo bem ? - Ele me desprende de meus pensamentos. - Você parece nervosa. - Ele rir sarcástico o que me deixa irritada.

- Claro que não, está tudo bem.

- Já querem pedir ? - Um garçom para ao nosso lado.

- Traga o melhor vinho da casa por favor, para começar. - Lucas volta a olhar para mim e o garçom vai embora nos deixando a sós novamente. - Então, você esta muito bonita Laura. - Ele diz pegando em minha mão que estava em cima da mesa e a trazendo para para perto dele.

- Obrigado, você também não está nada mal... digo é... Você também está muito bonito Lucas. - Realmente eu estava nervosa.

Mas eu sabia que não era com esse jantar, não era com Lucas, não era com nada disso aqui.

Eu não sabia muito bem o que era até vê- lo ali parado do lado de fora, com um buquê de rosas brancas encharcado pois estava caindo o céu de tanta chuva lá fora sua blusa branca estava transparente e eu o via daqui mesmo distante sua respiração ofegante, eu não conseguia parar de olhar-lo minhas pernas começaram a tremer sem nenhum controle eu ouvia Lucas me chamar mas eu não conseguia responder, por que ele estava prendendo o meu olhar no seu.

Eu não conseguia ver mais nada para o mundo eu estava cega e só tinha olhos para ele. Eu me levantei e tudo parecia está em câmera lenta, eu andei ate ele, o que parecia nunca chegar, eu estava em uma calçada e ele em outra, o meu vestido estava grudado em meu corpo e meu cabelo molhado estava pelo meu rosto.

Eu não sabia se deveria ir ate ela, só que naquele momento eu não sabia mais de nada.

Vítor narrando :

Então ela veio ate mim ela andou em passos devagar, olhou para os dois lados da rua e andou rapidamente até a calçada em que eu estava e me segurei para não beijar-la ali naquele momento mesmo.

- O que você estar fazendo aqui ? - Sua expressão, seus olhos brilhando em direção aos meus, alguns fios grudados em seu rosto assim como seu vestido azul estava em seu corpo.

- Eu preciso que você me escute Laura. Você estava errada na verdade você ainda está errada, por que você errou em achar que sair daquele casa, sair da minha vida era o melhor para mim, você errou em achar que eu e Joana seriamos um casal ou uma família sei lá o que aquela mulher quer de mim, ela não vai ter Laura, por que o amor que ela quer ter de mim é todo para você, é só para você Laura, eu não consigo mais fingir que tudo isso estar dando certo por que não está, por que o certo somos eu e você Laura, nós dois, eu e você dormirmos naquele quarto, eu e você nos amararmos a noite inteira e ir dormir só de manha, eu quero você, eu não me importo que você só me der uma hora, um dia mas eu preciso de você Laura. - As palavras saíram da minha boca naturalmente eu não precisava pensar no que dizer eu não precisava decorar nada eu so precisava olhar em seus olhos e dizer o que realmente eu estava sentindo.

Ela estava com a boca aberta, sua face espantada com tudo que eu tinha acabo de dizer, ela sabia la no fundo dela que ela estava errada.

- Nós precisamos sair dessa chuvas ou ficaremos doentes, onde estar seu carro ? - A levo até ele, abro a porta e ela entra, dou a volta no carro, entro, ligo o aquecedor com toda essa chuva era normal estar morrendo de frio e dou partida. - Vamos para minha casa. - Apenas assenti e fiz o trajeto até sua casa.

A Babá Da Minha FilhaOnde histórias criam vida. Descubra agora