1- Capítulo Introdutório

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Olá, sejam bem vindos.

Realmente esperamos que gostem, estamos nos esforçando a beça.
Este capítulo foi feito apenas para se ter uma compreensão melhor sobre a guerra e seu contexto histórico. Tudo descrito neste capítulo realmente aconteceu, são fatos históricos.

A leitura deste capítulo pode ser opcional, pois ela não altera em nada a história.

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Foi com a Guerra de Independência dos Estados Unidos que as treze colônias da Grã-Bretanha na América conquistaram sua independência, tornando-se um novo país, os Estados Unidos da América. A guerra começou em 1775 e terminou em 1783.

Antes da década de 1760, as colônias gozavam de muita liberdade, apesar de estar sob o domínio da Grã-Bretanha. As colônias tinham seus próprios líderes e aprenderam a resolver seus problemas sozinhas. E, pelo fato de frequentemente estar em guerras na Europa, a Grã-Bretanha nem sempre dava muita atenção às colônias.

Na década de 1760, porém, o governo britânico tentou intensificar seu controle sobre as colônias. Uma das principais razões dessa mudança de atitude foi a guerra contra os franceses na América do Norte. A Grã-Bretanha derrotou a França em 1763, mas o conflito teve um custo muito alto. Depois disso, a Grã-Bretanha decidiu que suas colônias americanas deveriam ajudar a pagar as dívidas dela.

Para levantar dinheiro, ela obrigou as colônos a pagar algumas taxas. Em 1765, os legisladores britânicos, reunidos no Parlamento, aprovaram a Lei do Selo, que impunha a cobrança de um imposto sobre documentos legais, jornais e outros artigos impressos. Os habitantes das colônias protestaram contra esse imposto.

Em 1767, porém, um funcionário britânico chamado Charles Townshend convenceu o Parlamento a aprovar várias leis tributárias novas. As Leis Townshend impuseram impostos sobre o chá, o chumbo, a tinta, o papel e o vidro que chegavam aos portos coloniais. Isso deixou os colonos ainda mais revoltados.

O governo britânico enviou soldados a Boston, em Massachusetts, para impor a ordem.

O governo britânico aprovou, leis ainda mais duras, que os colonos chamaram de "Leis Intoleráveis". Massachusetts foi colocada sob governo militar.

Os colonos perceberam que as colônias precisavam agir em conjunto. Em 1774, representantes de todas as colônias, menos a Geórgia, se reuniram em Filadélfia, na Pensilvânia, num encontro que ganhou o nome de Congresso Continental. Os representantes das colônias pediram que a Grã-Bretanha revogasse as Leis Intoleráveis. O governo britânico reagiu enviando ainda mais tropas.

Diante de tudo isso, muitos colonos já pensavam que seus problemas com a Grã-Bretanha não poderiam ser resolvidos por meios pacíficos. Eles se prepararam para lutar e formaram grupos de soldados milicianos que deviam estar prontos para combater "com apenas um minuto de aviso prévio".

Em abril de 1775, a Grã-Bretanha enviou uma força para expropriar os suprimentos militares dos colonos. Após breve combate, os britânicos avançaram para Concord. Outro grupo de soldados americanos os forçou a recuar. As batalhas de Lexington e de Concord deram início à Guerra de Independência dos Estados Unidos.

O Segundo Congresso Continental se reuniu em Filadélfia em maio de 1775 e uniu as forças militares das colônias, formando o Exercito Continental.

Até 1776, a maioria dos colonos não queria libertar-se da Grã-Bretanha - apenas desejava que ela se mostrasse receptiva às suas queixas. À medida que os combates se ampliaram, porém, mais colonos passaram a convencer-se da necessidade de separação da Grã-Bretanha. Em 4 de julho de 1776, o Congresso Continental aprovou a Declaração de Independência. Nos termos desse documento, as treze colônias se tornaram os Estados Unidos da América.

Os americanos lutaram contra um exército britânico maior e mais equipado. Forçados a recuar, os americanos atravessaram Nova Jersey e chegaram até a Pensilvânia. Mas as forças britânicas foram derrotadas em Trenton e Princeton, em Nova Jersey. Essas vitórias mantiveram viva a luta pela independência.

O momento de virada na guerra foi a batalha de Saratoga, em Nova York. Em 17 de outubro de 1777, o general Horatio Gates liderou o Exército Continental em uma grande vitória sobre os britânicos. A vitória ajudou a atrair os franceses para a guerra, ao lado dos americanos. A França então enviou navios e soldados.

O inverno de 1777-1778 foi duríssimo para os americanos. O Exercício Continental montou acampamento em Valley Forge, nas proximidades de Filadélfia, e sofreu terrivelmente com a fome e com doenças. No entanto, com a chegada da primavera, emergiram como a força combatente mais forte, derrotando os britânicos em Monmouth, em Nova Jersey, no dia 28 de junho de 1778.

Nos últimos anos da guerra, a maior parte dos combates se deu no sul dos Estados Unidos. Em 1780, os britânicos, sob o comando do general Charles Cornwallis, venceram algumas batalhas na Carolina do Sul. Porém, no ano seguinte, as forças americanas e francesas encurralaram Cornwallis em Yorktown, na Virgínia. Cornwallis se rendeu em 19 de outubro de 1781. A guerra chegara ao fim.

A paz foi assinada em 3 de setembro de 1783, em Paris, na França, no chamado Tratado de Paris. Com sua assinatura, a Grã-Bretanha concordou com o fato de que os Estados Unidos eram um país independente.

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