Amores em Guerra

13 - Baile

Hay, desculpem pela demora, estava em ritimo de festa. A culpa do atraso foi da morena 🙋 (Bethânia). Esperamos que gostem!

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- Victória... Eu... - Benjamin tentou falar mas não conseguiu formular nenhuma frase.

- Olha aqui Benjamin, eu sei que você se preocupa, mas quem decide o que será melhor para mim sou eu! - Disse Anelise com os punhos cerrados ao lado do corpo. Dito isso a loira saiu como um furacão da sala, passou pela amiga a segurou por um dos braços e a puxou para fora da sala até seu quarto.
   Ao chegar no quarto Anelise soltou a amiga e começou a andar de um lado para o outro, em um claro sinal de nervosismo.

- Ane o que está acontecendo? - Perguntou a amiga. Anelise derrepente parou de andar e lagrimas escorriam de seus olhos, quando falou sua voz vaicilava entre o choro e o desespero.

- Benjamin acha que pode palpitar em minha vida, em minhas escolhas... Eu me casei dois meses após a morte do melhor amigo dele, e ele considera isso um ultrage! Você acha que eu também não? Eu me casei obrigada Vic!  - Enquanto a moça falava lagrimas escorriam pelo seu rosto. - Eu me casei com um homem que eu mal conhecia dois meses depois do homem que eu amo morreu! Benjamin acha que eu deveria ter esperado mais, para honrar o luto de Erick, eu também queria, mas não pude! Ele queria que eu falasse para meu marido que eu o odiava por me casar com um homem ao qual eu teria que me relacionar depois de apenas te-lo visto uma vez. Ele queria que eu falasse que eu amo outro! Ele queria que eu falasse que... - E antes que ela terminasse a frase caiu em um choro convulsivo no chão. Victória foi ao encontro da amiga, se sentou e a abraçou, tentou dizer tudo que queria naquele abraço. Ela sabia que Anelise estava se sentindo pressionada.

- Ane... Tente manter a calma isso não vai fazer bem ao seu bebê. E olhe, essa festa é sua, por favor não se deixe abater, você sabe como são esses urubus. - A loira levantou a cabeça e secou o rosto com as mãos.

- Eu não o amo Vic, mas ele é um bom homem, melhor do que eu esperei, não posso fazer isso com ele. -

- Minha amiga, não o faça. Se não é algo que te agrada. -

- Eu não sei ecplicar, mas tem algo gritando que está errado, sabe? -

- Sei... Sei sim. - Respondeu Victória pensando em suas proprias escolhas. - Escuta Ane, ja temos idade o suficiente para sabermos que nossas escolhas tem consequências, o que ainda não aprendemos é que elas podem ter mais consequências ruins do que boas. -

- Bem, parece que isso serve para nós duas. - Respondeu Anelise dando um pequeno riso, que cativou Victória, logo as duas estavam gargalhando sem nenhum motivo aparente. Nesse momento alguém deu dois toques na porta do quarto, e logo depois Gabriel entrou.

- Ane desculpe mas estão todos... - Ele parou a frase ao ver as duas amigas sentadas no chão, abraçadas, com o cabelo desarrumado, olhos avermelhados por lagrimas, porem a face segurando o riso. - O que está acontecendo? - Pergutou ele confuso.  As duas não conseguiram se segurar e riram até que a barriga doesse. Gabriel foi cativado pelas gargalhadas e riu também.

- Não é nada de mais Gabriel, logo iremos, estavamos apenas nos lembrando de algumas histórias.-

- Oh... Compreendo. - Respondeu ele. - Bom estou indo, estamos a espera de vocês. - E se retirou. 

- Eu irei conversar com Benjamin. -

- Não se preoucpe com isso. Eu mesma me resolvo com ele. - Respondeu Anelise. - Mas, e Henry? - Victória abaixou a cabeça.

- Ane, nós nos beijamos. - disse Victória com a cabeça baixa e as faces coradas de vergonha. A amiga levou as mãos a boca e tampou-a em sinal de surpresa, seus olhos estavamo arregalados. - Mas pedi para ele fingir que nada aconteceu, e ele concordou. -