7° Capítulo

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7° Lembrança/carta. - Aos olhos de Wesley Calmo.

Eu estou aqui para falar dos bons momentos que tive com o Gustavo,  não tem muito tempo de amizade, porque tinha mudado faz pouco tempo para Marilândia. Mas só neste tempo tive a oportunidade de ser seu amigo. E ele ter sido um irmão para mim.
Conheci ele em uma festa, que estava acontecendo na casa da prima dele, a Geovana.
Ele chegou e se apresentou como Gustavo, mas que podia chamar apenas de Gu.
E então eu já percebi que  ali estava se desenvolvendo uma grande amizade. 

Depois daquele dia nós ficávamos conversando, passeando pela praça, pela padaria sempre tomando coca, isso não podia faltar! Todos finais de semana.
Até que eu  comecei a namorar e se distanciei um pouco.
Parei de sai com ele nos finais de semana, até que um dia ele me disse:

-  É Calmo, começou a namorar agora, e já está esquecendo dos irmão né.

Quando eu mais precisava, ele estava lá pra tudo, não tinha tempo ruim para  ele. Isso nem existia no seu vocabulário.

Todas sexta ele vinha pra Marilândia na feira da lua, não faltava nenhuma. Quando eu saia da escola 21:40,  sempre estava la na esquina da padaria. Quando me via só escutava seu grito me chamando:

- O Calmo! - Ele vinha todo sorridente me encontrar.

Sinto falta disso.

Era louco pra tirar sua carteira e comprar seu carro.
E quando completasse seus 18 anos, fazeria um churrasco como prometido.

***

E la estávamos, falando sobre carros. Quando isabelly ( minha namorada ), saiu de perto de nós.
Ele olhou indignado e foi até ela:

- Porque saiu de lá ? - Ele perguntou.

- Vocês só falam de carros.

Ele olhou para ela, com uma cara que so ele sabia fazer.

- Ai, vamos falar sobre calcinha amiga, bom, estou usando uma vermelho fio, e está muito apertadinha para mim.

Todos nós rimos. Não tinha como não rir. Afinal, quem o conheceu, só de falar dele, já abre um sorriso enorme.

Lembro também de sua festa de 17 anos,  que resolvemos fazer surpresa no dia  08/08/15, combinamos tudo, estava certo.
Chamei-o aqui em casa para enrolar até a hora da festa.
Como sempre, ele brincou com os meus pais, fez graça e todos caíam na risada.
Na festa ele dançou com todos, pulou a noite inteira. Tiramos várias fotos que até hoje acredito que esteja em seu celular.
Foi um dos melhores dia da minha vida. Nunca esquecerei o quanto Gustavo me fez feliz.

Cartas para o céuOnde histórias criam vida. Descubra agora