25° capítulo

17 0 0
                                    

Saí da festa andando sem rumo, passei pelas ruas vazias olhando para as estrelas, continuei andando até o sol começar a nascer. Me sentei em baixo de uma árvore e eu já havia ficado um pouco sóbria. 

Somente agora lembrei que estava com meu celular, peguei ele e liguei para alguém, não sei quem,só sei que foi a última que me ligou.

Ligação on.

Eu:Alô? Quem é?

Xxx:Sou eu Anny, Marcos.

Eu:Por que está me ligando?

Marcos: Você sumiu desde ontem, estamos todos na sua casa, venha para cá ,estão preocupados com você.

Eu:Minha bateria está acabando, não vou aí okay?

Marcos:Anny! Venha para casa, eu estou preocupado .

Eu:Me desculpa.

Ligação off.

Me levantei de onde estava e fui à padaria que tinha ali perto, eu estava perto de casa, só não queria ir para lá.

-Bom dia Anny- disse a atendente.

-Bom dia. Vocês tem remédio para dor de cabeça?

-Sim, esse aqui melhora rápido - ela me entregou uma cartela.

-Obrigada, eu quero um toddynho também.

-Okay- ela me entregou, paguei e saí.

Coloquei o comprimido na boca e tomei o toddynho. Não tem outro lugar para eu ficar, ou eu vou pra casa, ou pro clube de box. É melhor eu ir pra casa, só estou fazendo escolhas erradas.

Abri a porta e todos estavam sentados no sofá. Não me viram ainda.

-Cara, eu não sei onde procurar ela. - disse Luiz.

O telefone tocou e o Gabe correu para atender.

-Alô?... ela foi aí?...já tem muito tempo?... O que ela comprou?... Remédio?!...aaai meu Deus... Ela deve estar perto da casa dela então, obrigado por avisar.

Ele desligou e voltou à sala.

-Ela foi na padaria à uns 15 minutos,a atendente falou que ela deve estar aqui perto.

-E estou aqui, fazer o que né- eu disse indo na cozinha.

-Anny? - eles gritaram.

-Nao, Leonardo da Vincci .- eu disse irônica e eles apareceram na cozinha.

-Por que você não voltou pra casa ?-Perguntou Luh.

-Eu precisava tomar um ar- me virei para o Matt.

-Mas não era pra você sumir. Nós ficamos preocupados.

-Eu não pedi pra ninguém se preocupar comigo.

Subi para meu quarto e Fechei a porta. Eu estou me sentindo uma pessoa fraca e inútil. Sempre faço as coisas erradas. Fiquei o dia inteiro dentro do quarto, não saí nem para comer.

-Anny, já está na hora de você voltar para o colégio- disse minha mãe batendo na porta.

-OK.

Peguei minhas malas do jeito que estavam e fui em direção às escadas. Coloquei elas no alto da escada e me sentei em cima delas.

-Uhull- gritei ao descer escorregando pelas escadas.

-O que você está fazendo Anny? -Perguntou minha mãe rindo de mim.

-Eu sempre quis fazer isso. -Me levantei, coloquei minhas malas no carro e deitei no banco de trás.

Anny Stuart Onde histórias criam vida. Descubra agora