Se a morte escolhesse um local para coletar almas, a guerra seria o lugar o perfeito.
Nesse campo fétido esquecido por deus, eu e meus companheiros presenciamos os planos nefastos da morte da forma mais cruel. Afinal, A morte é a mãe da guerra...
Inimigos... ainda me pergunto se são mesmo. aquele povo de aspecto raquítico que eu via nas pequenas vilas, abraçados ao filhos e com olhares desconfiados. que mais pareciam camponeses do que combatentes mas que eram obrigados a lutar em defesa de seu território contra os intrusos.
intrusos esses, que sem motivo nenhum invadem e matam por interesses fúteis... Quem é a ameaça afinal? aquele garoto magro que não consegue manejar uma ak 47, ou pessoas que levam a morte para suas terras...
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Passada semanas, mais helicópteros sobrevoavam aquela pequena ilha, e infelizmente nós sabíamos que nao eram eles vindo nos buscar. era melhor pensar que poderiam ser outros como nós, descendo para nos ajudar. Ao invés disso, o que descia do céu eram mais suprimentos, em sua grande maioria, armamento.
Caixas e caixas eram enviadas pelo exército, que parecia fazer questão de nos lembrar que estávamos no inferno. com poderosos lança-chamas, granadas de mao e metralhadoras semi automáticas, agora éramos movidos a morte, como máquinas de matar, sem sentimento algum ou necessidades básicas de sobrevivência.
