Capítulo 12 - A escolha

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*** Mais um capítulo para me redimir por não ter publicado o da semana que passou no dia certo!

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Penso na possibilidade de entrar no banho com ela, mas quando lembro que vou ter que mostrar meu corpo com muita luz, desisto. Deito na cama para esperá-la sair, mas ela acaba demorando tanto que caio no sono.

Acordo sentindo a Nanda grudada em minhas costas. O calor da sua mão possessivamente posicionada sobre o meu seio, por dentro do roupão, os seios colados nas minhas costas, o sexo grudado no meu bumbum e a respiração quente no meu pescoço, vão me aquecendo e dando uma vontade enorme de fazer amor com ela. Começo a me mexer lentamente de encontro ao corpo dela. Coloco o braço para trás para puxá-la e tentar um contato maior, quando sinto sua mão apertando meu seio, sinal que ela acordou. Viro de frente para ela e ficamos deitadas de lado, cara a cara.

Começo a dar beijos no seu pescoço, ombros, colo e vou subindo para beijar sua boca. Começo um beijo lento, aproveitando pra sentir sua boca, passo a língua, dou mordidas de leve. Fernanda não responde ao beijo, quer fazer jogo duro, provavelmente por ter me escutado ao telefone com Adele, mas não ia ficar assim por muito tempo porque sou insistente, e começo a intensificar o beijo e forçar a entrada da língua na sua boca. Faço força com meu corpo para ficar por cima do dela. Apoio meu corpo sobre o braço direito para não ficar pesando e com a mão esquerda puxo sua cabeça para intensificar o beijo. Afasto-me um pouco e pergunto:

– Não vai me beijar não?

Nanda não responde. Dou um risinho de lado e desço os beijos pelo seu pescoço novamente e com a mão livre começo a acariciar seu seio que ainda está coberto com o roupão. Sinto sua respiração ficar pesada e escuto um gemido.

– Eu quero tanto você, Nanda. Faz amor comigo, faz.

Sem pensar muito Nanda me puxa pela nuca e começamos um beijo cheio de desejo. Ela começa a passar as mãos nas minhas costas, me fazendo arrepiar. Sento sobre as suas pernas e abro seu roupão. Olho com desejo para o seu corpo. Subo minhas mãos até sentir os seus seios, tocando-os com as pontas dos dedos, sem deixar de olhar para o seu rosto, pois não queria perder nenhuma reação dela ao meu toque. Não consigo resistir por muito tempo e vou descendo meu corpo sobre o seu até encostar a boca em seus seios e tomá-los para mim.

Sinto uma vontade louca de experimentar o corpo da Fernanda como se fosse a primeira vez. E é o que eu faço, um passeio pelo seu corpo com minhas mãos e boca, sentindo sua pele cheirosa, ouvindo seus gemidos à medida que os toques se tornam mais intensos. Me afasto e falo com a voz rouca:

– Você é tão linda Nanda.

Sua resposta vem na forma de um gemido. E volto a explorar seu corpo, do ponto em que havia parado na altura da sua barriga, e inicio a descida em direção ao seu sexo. Quando estou perto, paro e olho para cima. Encontro Nanda me olhando com seus olhos verdes escuros de desejo, ela pede:

– Para de me torturar Mari!

Impossível não atender a esse pedido, se não fosse por ela, seria por mim, que já estava com água na boca ao perceber a umidade entre as suas pernas, principalmente por saber que eu a havia deixado desse jeito. Sem demora mergulho no seu sexo. Sinto Nanda rebolar no mesmo ritmo que a minha língua passa pelo seu centro de prazer. Até que sinto seu corpo se contrair, e Nanda explodir em um orgasmo.

Ficamos mais um tempo na cama nos curtindo. Nanda me chamou para tomar banho, falei para ela ir na frente, mas Nanda é insistente.

– Por que toda vez que te chamo para tomar banho comigo você foge?

Recomeçar (romance lésbico)Onde histórias criam vida. Descubra agora