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É um saco ter que acordar cedo para ir á escola, mas tenho que parecer uma adolescente normal. Demorei muito para conseguir me controlar, conseguir dominar o mostro que há dentro de um mim é um trabalho difícil, principalmente quando você estar rodeada de humanos.
Cada dia que passa tento reunir forças para me controlar, não posso deixar essa sede me dominar.
Confesso que já passei por dias piores, no começo quando fui transformada em vampira passei pelo período de transição e nele sim pude experimentar o inferno. Passava vinte e quatro horas querendo sangue e quanto mas eu bebia mas eu queria. Minha garganta queimava, ardia como se estivesse em chamas era impossível ficar perto de um humano sem atacá-lo. As primeiras semanas foram as piores eu matei seis pessoas para saciar a minha sede e nada daquela maldita sede passar, conseguir controlar os meus instintos com muito auto controle e paciência, tive que fazer isso sozinha, pois minha querida família só serviu para me transformar nessa aberração e me deixaram à própria sorte. Sinceramente não sei onde é que eles estavam com a cabeça, pois deixar livre por ai um vampira recém transformada em seus primeiros dias de existência é querer que ocorra uma carnificina em massa.
Droga! Me perdi em pensamentos e esqueci que eu não posso chegar atrasada no meu primeiro dia de aula, se eu quero bancar uma garota normal, tenho que me comportar como tal, só que antes preciso do meu colar, é graças a ele que não viro cinzas na luz do sul, isso é extremamente irritante não poder desfrutar do calor do sol daria tudo para voltar a ser uma humana normal, mas infelizmente o tempo não volta atrás e eu já deveria estar acostumada a essa vida, aliás não é tão ruim. A minha idade real é 357 anos e meu rosto continua impecável e com cara de no máximo dezonove anos disto realmente não posso me queixar.
Esbarro em alguém contudo. Droga! Sinto meus pelos se eriçarem, um humano, ok! Apenas tenta não respira Katrina.
- Desculpas é que eu não ti vi, juro.
- Ah sério virei invisível agora foi?
Esse garoto tem cara daqueles que quando cismam com uma pessoa gruda nela igual chiclete e minha misteriosa e medíocre vida não tem espaço para carrapatos.
- Prazer Damiam.
- Não posso dizer o mesmo. Meu nome é Katrina.
- E gatinha já pedi desculpas e você vai ficar aí me maltratando mesmo é?
Droga! Qual parte de que eu não quero conversa esse garoto não entendeu?
- Oh podemos ser amigos o que me diz?
- Eu não tenho amigos nem pretendo ter para ser mais exata.
Sei que fui grossa, mas esse garoto não se orienta sério eu nunca tive amigo não vai ser agora que eu vou ter, e além do mas como eu ia fazer caso ele se corta-se na minha frente, como eu ia conseguir me controlar sentindo o cheiro de sangue, depois que os meus instintos são ativados e o monstro que está dentro de mim é ativado eu não consigo mandar mas em mim a única coisa que minha mente consegue assimilar é o a sede que é insaciável, quando fico assim parece que meu corpo inteiro está em chamas, minha garganta arde parece que a qualquer momento posso pegar fogo sem contar o desconforto que sinto nas minhas presas, nem posso cogitar a ideia desse cara ser meu amigo se eu matasse ele eu nunca me perdoaria.
" eu não posso amar essa maldita herança familiar não me permitir amar".
Seja esse amor de amigo ou não simplesmente não tenho o direito de amar e de maneira alguma quero ver uma pessoa com medo de mim, pois ter um amigo vinte quatro horas indica que eu teria que revelar a minha face obscura para que a mesma pudesse se proteger.
- Ei gatinha você ainda está aí?
- Droga! Garoto me deixa em paz, qual parte de que não tenho amigos você ainda não entendeu?
- Todas as partes gatinha, porque eu vou te pertubar até você dizer que vai se tornar minha amiga.
Sério esse garoto tem sorte que eu tenho praticamente um banco de sangue em casa e já me alimentei se não juro que esse imbecil já tinha virado meu café da manhã a muito tempo.
- Se eu dizer que vou ser sua amiga, você me deixa em paz Damiam?
- Prometo que sim gatinha, juro que ser minha amiga não vai ser tão ruim assim.
- Então eu vou ser sua amiga, agora deixa eu ir que você me atrasou e ainda tenho que falar com alguém da direção.
Espero que ele vá embora agora, juro que já estou começando a querer matar ele.
- Nem pense em me matar gatinha, você pode se arrepender de tentar fazer isso.
Fico espantanda se ele ouviu meus pensamentos isso indica que ele também é um vampiro, ótimo! Agora além de um chato sem noção ele também vai ser meu concorrente aqui nesta maldita cidade.
- Você também é um.
Não termino a frase, pois ele me interrompe.
- Respondo a sua pergunta sim eu sou um vampiro por isso não precisa ficar se escondendo de mim.
- Como não conseguir te indentificar? Seu cheiro está idêntico a de um humano.
- Simples eu sou o que os humanos chamam de híbrido.
Não só posso estar viajando além de encontrar outro monstrinho ele ainda é metade humano e metade vampiro.
- Você é metade humano e metade vampiro é isso?
- Você é meio divagar né, achei que ia ter que desenhar pra você entender.
Ah não eu tenho que colocar esse cara no seu devido lugar. Num movimento rápido agarro seu pescoço e aperto mostrando a ele que não sou tão inofensiva quanto pareço.
- Escuta aqui caso você ainda não tenha percebido eu sou mas forte que você, pois eu sou uma legítima Versalhes meu sangue é mais forte pois não sou metade humana querido então não me provoca pois posso esquecer que você faz parte do mesmo grupo de aberrações que o meu.
O solto e respiro fundo, decido que preciso me acalmar ou o diretor será meu saco de pancadas e tudo que menos preciso agora é chamar atenção para essa maldita cidade a qual demorei tanto para encontrar.
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Então amores genero novo tenho arriscar né espero que gostem.
#Sagaversalhes
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Período de transição - Saga Versalhes
VampirosJasper um jovem que mora na cidade de fox vive uma vida normal até conhecer katrina uma garota que prefere a chuva ao invés do sol e que tem manias bem estranhas, como a de desaparecer pôr exemplo. Katrina esconde um segredo ou uma maldição como ela...