"ha coisas em nossas vidas que não está em nosso alcance", era o pensamento que sempre estava em sua cabeça, em quase todos os momentos de sua vida.
Tinha sido assim sua vida toda, e talvez por isso se arrependesse de varias coisas. sempre fora uma pessoa com depressão.
Sentia-se culpada por não viver seu maior instinto: sua paixão.
O conhecera, em uma social de amigos em comum, começara a ficar com ele e pouco tempo depois estavam namorando e em menos de dois anos estavam casados, viveu momentos felizes. Possuía varias amigas, sendo a sua melhor amiga: Danny.
Tinha conhecido na mesma festa que seu marido fora-lhe apresentado, desde então sua confidente e posteriormente havia chamado para ser sua madrinha de altar. Tudo foi muito bem. Tudo era um sonho, o seu sonho.
Mas agora estava ali. Entendia porque acordara do sonho (logo agora que estava melhor de sua depressão profunda). Na sua cama, estava seu marido e Danny, deitados nus, dormindo juntos. Entendia porque eles tinham insistido tanto para ela ir visitar sua mãe.
Sua MELHOR amiga.
O que ela iria fazer?
foi para a sacado de seu apartamento, ali seria o melhor local ideal, o chão a convidava, a rua negra exercia naquele momento, uma especie de hipinose sobre ela. Estava a um centímetro, sentia o vento em si, forte como... Neste momento seu telefone cai na sacada.
"Preciso de ajuda"
voltou pegou seu celular, discou o numero de sua psicologa. Um toque, dois toques, três toques, quatro toques, cinco toques...
"Consultório da Luana. Em que posso te ouvir?"
...
Acreditar que nada vai mudar é uma mentira, pensar que o suicídio será uma solução talvez seja outra... Rubem Alves em uma de suas inúmeras historias dizia que um suicida "Para fugir da dor insuportável, transformou-se em pássaro, voou sobre o abismo". Não podemos dizer a ela que não faça nada, mas podemos demonstrar que: FALAR É A MELHOR SOLUÇÃO.
P.S esta estoria é uma homenagem a todos os suicidas e um alerta para esse fato. #setembroAmarelo
