Capítulo V

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Estávamos a caminho de algum sitio que eu não fazia ideia de onde ou o que era, os dois estávamos calados apenas soava a música na rádio.

-Posso contar uma piada? - eu perguntei de repente assustando-o.-Desculpa não te queria assustar.- eu disse rindo.

-Sim podes.- ele sorriu olhando para a estrada.

-Um homem conta ao amigo:
- Minha mulher está fazendo a dieta das três semanas.
- Que interessante. E quanto ela já perdeu?
- Duas semanas.- eu contei a piada e ri da minha própria piada enquanto André continuou sério.- Nao te ris porque era para rir.

-Haaaa, Esqueci-me. - falou sinicamente.

-OK podias fazer um esforço.-eu fiz beicinho e cruzei os braços.

-Oh desculpa, conta outra.- ele disse e pôs a mão no meu joelho.

-ok vou contar.- saltitei. - Sabes porque é que os polícias não gostam de sabão?

-Nao.- ele respondeu.

- Porque preferem deter gente.- mais uma vês eu ri da minha própria piada  e André soltou uma pequena gargalhada.

-Teve uma certa piada mas não deixa de ser uma piada muito parva.- ele continuou com o sorriso.

-Agora insultas-me e tudo? - eu fingi-me chateada.

-Nao me digas que ainda não tinhas reparado que és parva! - ele disse contendo o riso.

-Há ta bom, não fales mais para mim.- virei a cara para a janela do carro e cruzei os braços.

Ele com a sua mao no meu queixo dizendo virar à minha cara para ele.

-A parva mais fofa e linda do mundo.- ele disse olhando para mim.

Não consegui evitar sorrir e provavelmente estava bem corada.

-Primeiro insultas-me e depois elogias para corrigir o erro, inteligente, mas não cola comigo.- eu brinquei.

-Ta bom então, não queres elogios eu continuo a chamar-te parva e essas coisas.- ele disse olhando a estrada.

-Estou com fome, ainda falta muito tempo? - eu perguntei.

-5 minutos.- ele respondeu.

Mais ou menos 5 minutos depois o carro parou.

-Nao saias do carro.- ele disse saindo do carro.

O mesmo deu a volta au seu porsche e abriu a minha porta e esticou a mão para que eu me apoia-se nela e assim o fiz.

-Meu Deus tu és um cavalheiro, ou então um grande actor.- eu disse saindo do carro e sorri.

-É eu sou cavalheiro mesmo.- ele sorriu e fechou a porta do carro e depois trancou o mesmo.

Entramos no restaurante que estava cheio.
Um dos empregados veio au pé de nós.

-Menino Almeida, a sua mesa está pronta no salão.- O senhor disse apontando para uma porta no fundo daquela sala que estava cheia de gente.

-Obrigado senhor Carlos.- André sorriu e pegou a minha mão e puxou me até aquela porta, que ele abriu em seguida e Entramos num salão onde tinha mais mesas mas nenhuma estava ocupada.

Eu continuei a seguir lo e paramos au pé de uma mesa, ele puxou a minha cadeira para que eu me sentasse e depois sentou-se na minha frente.

-Conta me mais sobre ti.- pediu André.

-Bom eu chamo-me Susana Araújo, tenho 25 anos, vivo cá em Lisboa como tu sabes, mas sou de Braga, mais precisamente de Vila Nova de Famalicão que é onde vive a minha família. Tenho um salão de cabeleireiro e estética como sabes, sou benfiquista claro e ... pronto acho que é tudo? - eu disse.

-Então é qual é o teu jogador favorito no Benfica? - perguntou.

-Defenitivamente o Rafa Silva.- eu disse sorrindo.- ele é cá um pão, e joga tão bem, e depois aquela barba perfeita....

-OK já percebi que o achas melhor que eu...- ele interrompeu me.

-Defenitivamente ele é melhor que tu.- eu disse seria e ele ficou a olhar para mim com uma cara mesmo triste.- eu estou a brincar ta? Tu és lindo, és um otimo jogador, fazes tudo pela equipa, para mim todos os jogadores do Benfica são ótimos jogadores, mas aquele por quem eu tenho um carinho especial é o Rafa.

Nunca Imaginei ...|| André Almeida ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora