51° capítulo - 1° parte

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| Emma|

O carro de Harry para e beijo a sua bochecha. Ele sorri-me e aperta a sua mão na minha, descansando umas das suas mãos contra o meu rosto e massajando uma das minhas bochechas.
Quero pensar sobre as consequências que este natal, caso corra mal, pode trazer, no entanto vou abstrair-me e viver um pouco mais este momento. Quando era pequena, a minha tia dizia-me que pensava demasiado nas coisas, e a verdade é que penso mesmo. Posso vê-lo com mais clareza agora.

"Eles sabem que vão connosco?" Eu interrogo-o e ele aperta ainda mais a minha mão

Ele sai do carro e abre a minha porta de seguida. Abraço-o e deixo que o meu queixo descance no seu embro. Ele penteia o meu cabelo entre os seus dedos e sinto os seus lábios perto da minha orelha direita.

"Eles não sabem. Eu quis que fosse uma surpresa" Ele diz-me e respiro fundo, suprimindo o seu corpo no meu e cheirando o seu pescoço, recoberto pelo mais belo perfume

"Pressinto o quão felizes eles vão ficar" Ele ri e eu sigo-o, beijando os seus lábios e entrelaçando os nossos dedos uns nos outros

Pensar no quão boa pessoa Harry é faz-me sentir que não sou boa o suficiente. Ele tem feito tanto, e por muito que tente retribuir tudo, nunca agradecer-lhe-ei o suficiente. Depois de saber que iríamos trazer os nossos pequenos monstrinhos connosco, senti-me livre, preocupada e realizada. Para além de sentir que é o melhor, sinto que lhes vai fazer bem. Vão poder ter uma familia e desfrutar do bom dessa mesma por três dias. A porta do orfanato é aberta por Harry e a diretora aparece momentos depois. Ela observa a minha face por alguns segundos e volta o seu olhar atento na direção de Harry.

"Eles estão nos quartos" Ela diz "Disse-lhes para fazerem uma mochila com o que gostariam de levar num viagem e uma das funcionárias acabou à pouco a mala da roupa de cada um" Ela diz "Fizeram algumas perguntas, desconfiaram mas acho que não se aperceberam" Ela assegura-nos e Harry sorri brevemente

Harry caminha alguns passos e entra num dos corredores. Está vazio, as paredes são brancas e o teto coberto de cadieiros antigos com luzes fracas. Algumas janelas deixam entrar a luz do dia cinzento que floresce lá fora e quando ultrapassamos mais uns metros, uma porta com o nome Lia e George aparece. Harry parece imprecionado.

"Normalmente não deixam ficar rapazes e raparigas. Pedi para que os pusessem juntos" Eu sorrio e passo o meu braço sobre a sua cintura, enquanto o seu, contorna os meus ombros magros e cobertos pelo casaco que visto

"Quando é que vais deixar de ser tão especial?"

"Quando deixar de amar a pessoa mais especial do mundo. Ou seja, nunca" Ele beija a minha testa

Uma das suas mãos abraça a massaneta da porta enquanto a outra se mantém presa na minha cintura. Ele coloca um sorriso na cara e assim que arrasta a porta de repente posso ver a supresa nas faces deles. George deixa uns lápis sobre a cama a corre contra os meus pés. Harry abre os braços para Lia que salta para os mesmos. Baixo-me para George e beijo a sua testa, abraçando o seu tronco e sorrindo.

"Mamã!" Lia diz e abro um dos meus braços para a acolher contra o meu peito, como faço com George

Harry pega mas mochilas dos nossos meninos e senta-se no chão velho do quarto enquanto abraço aqueles que espero que sejam os meus filhos para sempre. Ainda que pensem que é errado o que faço ou fazemos,não é! Estamos a dar tudo o que estas crianças não tiveram, estamos a depositar o conceito amor e carinho nas suas vidas e a dar cor aos seus dias. Estamos a mostrar-lhes o que as famílias fazem e o quão fantástico é ter alguém com quem falar. Apenas queremos que se sintam bem e realizados e que a suas infâncias possam ser melhores do que foram até agora.

Cousins 2 ➳ Harry Styles ✍Onde histórias criam vida. Descubra agora