15-Casa

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Decidir procurar uma pensão, graças a Deus achei uma bem legal, e o preço era ótimo.

Eu tenho que arrumar um emprego rápido, os 700 reais do Max não vai durar muito.

O quarto da pensão é bem agradável, deitei na cama e acabei dormindo, eu estava acabada.

...

Acordei e era 19:00 da noite, não acredito que dormir a tarde inteira.

Me levanto e faço minhas higienes, em seguida vou até minha mala e procuro algo pra vestir.

Como nada me agrada muito, acabo colocando um vestido simples.

Faço um coque arrumado no cabelo e passo uma maquiagem, boto uma sapatilha e pego uma bolsa.

Eu iria investigar meu passado, ainda não sei como vou fazer isso sozinha, é tão difícil está sozinha e não saber o que fazer.

Ao sair do quarto vejo uma movimentação estranha, que estava ocorrendo entre pessoas indo pra sala de jantar.

Pro meu alívio era apenas eles indo jantar, decidi comer também pois não sei quanto tempo vou ficar na rua.

Depois de comer eu saio nas ruas, indo a procura da verdade (Coisa que está difícil), não sei como chegar nesse endereço.

Paro uma mulher que me parecia simpática.

-Oi moça, desculpa incomodar eu sou a Sophia, você saberia me informar como chegar nesse endereço? -Pergunto e ela sorri.

-Acho que não vai conseguir chegar sozinha, mas se você quiser que eu te ajude, eu posso te levar lá!

-Sério? -Pergunto esboçando um sorriso.

-Antes eu tenho que passar em casa, será bem rápido!

-Ok!

-Então... amigas? -Ela diz estendendo a mão.

-Pode ser!-Digo apertando sua mão.

Vamos até a casa dela, que por acaso é ao lado da pensão onde estou dormindo, ela parece ser confiável.

Ela se arruma rapidamente, e depois vamos caminhando pelas ruas de Nova Zelândia.

-Desculpa não ter me apresentado, eu sou Brenda!

-Como você sabe eu sou a Sophia!-Digo rindo.

-Olha é um pouco longe, teremos que pegar um metrô e dois ônibus!

-Tudo bem!

...

Ela vai me contando sua vida, durante todo o trajeto.

Pelo que eu percebi ela é aquelas que contam as coisas, mas omiti aquilo que te deixa mal, não sei por que mais acho que ela esconde algo, ou talvez seja minha imaginação.

Ao chegar no local eu me assusto um pouco, aquela casa era abandonada e estranha.

O bairro não tinha moradores e nem nada do tipo, era um local sem vida.

-Parece que só tem nós duas aqui Sophi!-Brenda comenta, enquanto olha aos redores.

-Acho que isso é bom!-Falo e puxo ela pra entrarmos na casa, ela resmunga mas eu ignoro.

-Como vamos entrar? -Pergunta assim que paramos em frente a casa.

-Pela porta ue!-Digo tentando abri a mesma, mas claro que estava trancada.

-Nossa que esperta! -Brenda ri da minha cara, eu reviro os olhos e ela nem liga.

-Provavelmente a chave vai tá aqui na frente, em baixo do tapete ou sei lá! -Digo olhando aos redores.

-Não estamos em nenhum filme nem livro querida, vamos acorda pra vida!-Ela bufa.

-Aff tudo bem, vamos aos fundos e vemos o que fazemos, deve ter como quebrar alguma janela! -Digo e ela assenti.

Caminhamos até lá e eu sinto um arrepiou e uma sensação ruim.

-Esta tudo bem Sophia? Você está pálida! -Brenda diz me analisando.

-Ta tudo ótimo, eu sou pálida louca, vamos logo com isso né que é melhor! -Digo.

Não quero deixa ela nervosa, isso é apenas coisa da minha mente e ela não precisa se preocupar.

Acidente do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora