16-Presa

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Entramos na casa, através de uma janela que foi muito fácil de quebrar, achei até estranho aquela facilidade toda.

Assim que entramos meu celular tocou, olhei o número mais era desconhecido porém decidi atender, nunca se sabe né.

-Sophia saia daí, você pode estar correndo perigo e você não vai achar as devidas respostas, vá até a biblioteca da cidade e procure pela Thalia, tenha certeza que será muito mais fácil!

Em seguida a pessoa desligou na minha cara, como assim mundo? Não eu cheguei até aqui, e vamos continuar.

-Quem era?-Brenda pergunta, enquanto eu começo a vascular as coisas.

-Ligaram errado!-Minto, se eu falasse a verdade provavelmente ela iria se assustar, eu tenho que prosseguir.

Passo por uma foto, que estava na parede e ela me chamou muita atenção, era um casal com três filhos.

Duas eram gêmeas, e tinha um menino bem bonitinho com elas, será que era eu?

-Brenda!-Chamo e ela vem até mim.

-Fala!-Ela manda e pega o quadro da minha mão, e fica alguns segundos encarando.

-Será que pode ser eu nesta foto?-Pergunto, ela fica alguns minutos calada apenas analisando.

-Talvez...-Antes que ela terminasse de falar, ouvimos um estrondo que vinha da sala.

-O que foi isso?-Pergunto baixo e olhando apavorada, Brenda estava em choque, e eu sentia um calafrio por todo corpo.

-Vêm! -Ela sussurra, subimos umas escadas que eu não faço a mínima idéia de onde dá, chegamos e tinha várias portas.

-Eu vou entrar no segundo, e você vai pro último do outro lado!-Falo e alguns passos rápidos são ouvidos.

-Rápido! -Ela fala e sai quase correndo, ao entrar no lugar me surpreendo, era um lindo quarto.

Mais eu não tinha onde me esconder, olho em volta e a única solução era em baixo da cama.

Agradeci a Deus por eles não usarem cama boxe, por que ia da muita merda.

Em baixo da cama estava cheio de poeira, a porta é aperta com força e meu coração acelerá.

-Sophia, não se esconda minha querida apareça, não vai se esconder pra sempre garota, do mesmo jeito que te peguei a anos atrás eu vou fazer! -Aquela voz me parecia familiar, mais eu não lembrava de ninguém.

Mas a voz era tão sombria que eu quase me mijei ali mesmo, meu coração estava tão acelerado, que parecia que eu tinha corrido uma maratona inteira.

Do nada meu celular começa a tocar, tento desligar mais estou tão nervosa, que jogo ele pra longe.

-Achei!-O cara fala puxando meus pés, eu tento me debater e me segura mais não tinha onde.

-SOCORRO!-Grito afinal vai que alguém me ajuda? Não se pode duvidar de nada.

-Para de gritar sua imbecil, não tem ninguém aqui, agora que consegui o que queria podemos ir!-Ele me prende de forma que eu não possa olhar pra ele.

Em seguida ele coloca um pano sobre a minha boca, e eu simplesmente apago.

...

Onde eu estou? Cadê a Brenda? Olha para os lados e eu estava em algum quarto ou cela, não sei identificar muito bem por que não tinha claridade alguma.

Minhas mãos estavam presas, em algum tipo de algema que ficava presa a uma corrente, que parecia estar na parede.

Não sei muito bem explicar, mais talvez tenha dado pra entender então não reclame.

O que aconteceu com a Brenda? Será que pegaram ela também? Me sinto tão culpada por aquilo.

Tudo que estava acontecendo era culpa minha, se eu não tivesse aceitado sua ajuda... Talvez agora estaria tudo bem.

Foi uma burrada minha ter vindo pra essa cidade, e agora estou pagando o preço e não tenho como fugir.

Agora eu vou até o fim, e vou descobrir tudo que realmente está acontecendo.

Acidente do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora