Acidente do Amor

7-Planos

Amanda

Eu não acredito, que o Leonardo me deixou sozinha aqui, na casa da minha mãe, pra ficar com aquela coisa.

Aquela menina, só atrapalha minha vida, e assombra meu namoro, desde quando estava em coma.

Leonardo, sempre deu muita preferência para ela, e isso me deixa indignada.

Não suporto o fato de dividi-lo, com uma qualquer, que ele atropelou, ainda por causa dela.

Isso não vai continuar assim, eu vou dá um jeito dela ir embora, mas tenho que ir com calma, ele não pode perceber nada.

Ela não vai morar com ele para sempre, depois do casamento ela vai dá adeus, para aquela casa.

Ainda por cima está paraplégica, haha vai ser mais divertido, do que eu pensei.

-Amanda, no que você tanto pensa? -Perguntou minha mãe, sentando ao meu lado no sofá.

-Naquela coisa imprestável, que me atrapalha, com o Leonardo!-Rosnei com raiva.

-Hahaha virou cachorra, minha filha? Iremos nós livra dela, como você disse ela está paraplégica, não? -Perguntou-me sorrindo.

-Sim, no que isso pode me ajudar?-Perguntei, sem entender, os planos dela.

-Tinha que ser loira senhor? -Ela olha pro teto, e eu continuo sem entender nada (Autora: Não tenho NADA contra loiras) .-Ele mora em um apartamento, no quinto andar certo? -Olhou para mim, esperando que eu entendesse seus planos, mais foi em vão.

-Sim, mas e daí? -Tava difícil de entender, os planos malignos dela.

-Quem sabe por acaso, ela não caia de lá de cima? -Deu um sorriso satisfatório.

-Você quer dizer pra mim empurrar, ela da janela?-Perguntei, um pouco assustada.

-Exatamente, mas não fale isso alto, imagina se alguém escuta, alguma coisa! -Exclamou, olhando para os lados, para verificar se realmente, ninguém tinha ouvido.

-Ótimo plano!-Falei sorridente.

-Tome cuidado ao bota-ló em prática, pois se alguém soube, ou tiver a mínima de desconfiança, que foi você, está tudo perdido! -Me alertou.

-Eu sei, mãe! -Bufei, odeio seguir ordens, já basta ter que me casar, com o Leonardo.

-Amanda, não dê bobeira, estamos na falência, e o único que nós resta, é você casar; com aquele trouxa!-Minha mãe reclama.

-Eu sei mãe, assim como você está cansada de saber, que eu amo outra pessoa! -Choraminguei.

-Aquele incompetente, perdeu todos os bens dele, não teria condições de nós bancar, agora pense, em como vai concluir nossos planos! -Falou e foi embora, me deixando sozinha.

Será, que matar duas pessoas seria mesmo, necessário?

Não sei, se estou pronta para matar ninguém, mas se eles não morrerem, minha mãe me mata, antes eles do que eu certo? Certo.

Vai ser fácil botar o plano em prática, e logo estarei me casando com o Leo, e me tornando milionária.

Sophia Freire Hernandes

Finalmente cheguei na casa do Leo, que ele insisti em dizer que é nossa, e isso as vezes me deixa, um pouco incomodada.

Ele é fofo, e está se preocupando muito comigo, coisa que ele não devia fazer.

Acho que estou abusando de mais dele, estou sem os movimentos das pernas, e fazendo ele gastar muito dinheiro comigo.

Primeiro, é o fato dele ficar 1 ano , pagando aquele hospital, para me salvar.

Segundo, foi super atencioso, e está oferecendo sua casa, para mim mora com ele.

Terceiro, prometeu pagar a fisioterapia, e compro a cadeira de rodas, para me deixa mais acessível, a casa.

Eu não posso trabalhar, por enquanto, e não posso recompensar ele, de algum modo, coisa que me deixa frustrada.

-Sophi, está com fome ?-Perguntou, enquanto ia para a cozinha, me deixando sozinha na sala.

-Não !-Respondi, e fui até o controle, e peguei o mesmo, ligando a TV.

Ele me comprou uma cadeira bem confortável, e que eu posso me locomover, usando um negocinho aqui, que parece de controle, de jogo sabe?

No início foi meio estranho usa-lá, mais eu já comecei a entender, como funciona.

Comecei a mudar de canal, só que não tinha nenhum canal agradável, para assistir.

-Nossa Leo, não tem nada de bom, para assistir nessa TV! -Exclamei.

-Que tal irmos assistir um filme, na sala de cinema?-Perguntou, e eu fui até a cozinha.

-É estranho está usando, essa cadeira mas ok !-Resmunguei, ao chegar na cozinha. -Pode ser, você que sabe, eu estou sem sono mesmo!-Exclamei, e ele ficou me encerrando.

-A cadeira não é confortável ? Quer que eu compre outra?-Perguntou, se preocupando comigo, e eu sorri.

-Não, magina, a cadeira é mais confortável do que eu pensava, eu apenas não estou muito acostumada, a usar cadeira de rodas sabe!-Sorri fraco, pois aquele assunto as vezes me deixava triste, por ser tão recente.

-Tudo bem, mas e o filme, quer que tipo de gênero? -Perguntou, tentando mudar de assunto.

-Pode escolher !-Falei, sendo amigável.

-Tem um muito legal, que lançou a pouco tempo de terror, acho que você vai gostar! -Quando ele falou, terror, eu me arrepiei.

O fato de ver um filme de terror, me causa um pouco de medo, mas não vou abrir mão do filme, vou me fazer de forte.

-Leo, acho que temos um probleminha, aqui !-Percebi um fato nessa casa, que vai fuder, a minha vida.

-Qual problema ?

-É, digamos que essa casa é de dois andares, sabe, e digamos que eu estou de cadeiras de rodas, e pelo que eu percebi não tem quartos, aqui em baixo! -Exclamei.

-Realmente, você está certa, mas eu já tinha pensado nisso, não se preocupe! -Sorriu, e eu senti confiança nele, só tenho medo, do modo de como ele pensou em me fazer chegar, lá em cima.