Permita-me beijar-lhe
A boca, com meus lábios
Salgados de lágrimas passadasPermita-me olhar teu corpo
Com meus olhos inundados
De dor e desejos impróprios
Para uma poesia, um verso, meus contosPermita-me fazer de ti:
De teus pêlos, de tua alma e essência
Minha obra de arte, meu canto e meu riso
Permita-me fazer de ti o frenesi de mimE por fim, mais tarde
Permita-me fazer de ti a razão do escuro de mim mesma
A agonia da navalha cortando a pele
O amargor dos remédiosA vontade de pular.

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Eu e o Vento
PoesíaColetânea de poesias, crônicas e contos sobre a morte, sexo, amor, drogas e o cotidiano. Não há aqui muito o que dizer, mas há muito o que sentir.