Menino-homem, que tem a natureza nos cabelos
E a imensidão nas pontas dos dedosMenino-homem, que tem medo
Mas no peito, tantos desejosMenino-homem, que esconde segredos
Mas que na alma (e na timeline) briga por justiçaMenino-homem, que mesmo com o peito farto e a garganta apertada
Canta poesias sobre liberdade
E divide cigarros roubados na madrugadaDivide também garrafas e tristezas
E minutos de puro silêncio
Seguidos de risadas e sonhos antigosA revolução mancha os dedos
Assim como a líbido
Mas no corpo, lá no fundo
Ainda é só um menino.
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Eu e o Vento
PoesiaColetânea de poesias, crônicas e contos sobre a morte, sexo, amor, drogas e o cotidiano. Não há aqui muito o que dizer, mas há muito o que sentir.