[…]
Eu acordei em uma maca num quarto do hospital, estava com um avental de pacientes. Arthur estava na poltrona do lado mexendo no celular, ele estava sorridente.
—Amor, acordou? —Ele perguntou me olhando.
—Sim. —Eu disse esfregando os olhos. —O quê aconteceu?
—Nós estávamos á caminho do hospital, na limosine e você desmaiou em meus braços, chegamos aqui e você ainda estava desacordada...
—Eu não estou sentindo o bebê, e eu estava, Arthur o que aconteceu? —Eu falei entrando em desespero.
—Calma amor, passe a mão no seu pé da barriga. —Ele disse sorrindo.
Eu passei a mão, e senti pontos, minha barriga costurada.
—E aí, o que sentiu? —Ele riu.
—Pontos, o que aconteceu Arthuur? —Eu estava entrando em pânico e ele ria?
Ele riu.
—Para de rir, eu tô desesperada e você ri?
—Você é tão tola, que... O bebê Nasceu!
—Sério?! —Eu senti cair uma lágrima sobre meu rosto.
—Sim! —Os olhos dele brilham.
—Eu quero ver! Como ele é? É menino mesmo? Ele é fofo?!
—Calma amor, e ele está na maternidade, ele está bem, nasceu saudável, ele nasceu com 3 quilos e 800 gramas, e tem 10 centímetros, é menino sim, e é muito, fofo, bochechudinho! —Ele riu no final da fala.
—Você pôde assistir o parto?
—Pude, e gravei, quer ver? —Ele disse colocando no vídeo.
—Sim. —Eu peguei o celular e vi o video, não aguentei e me emocionei. —Você tem fotos dele no berçário?
—Tenho, passa para o lado ai na galeria.
Eu passei e ele era fofo demais!
—Amor, ele é muito fofo! —Eu me apaixonei.
—O médico disse que você poderá amamentá-lo amanhã.
—E ele vai ficar passando fome? —Disse com cara de indignação.
—Não amor, eles vão dar leite normal, de caixinha.
—Atá, amor eu vou dormir, eu tô com sono!
—Ok, amor, também vou.
—Que horas são?
—21:35 Docinho.
—Ok, boa noite môr. —Eu dei um selinho nele e fui dormir.
No dia seguinte...
Eu acordei, e Arthur estava levantado em frente ao pé da cama assinando um papel e entregando ao médico que estava ali. Depois de pegar o papel ele se retirou.
—Bom dia princesa! —Ele disse vindo á mim e m dando um beijo na testa.
—Bom dia! —Eu disse sonolenta.
—Olha quem está ai do seu ladinho... —Ele sorriu.
Eu olhei, e era ele, o bebê.
—Oh meu Deus, que coisinha gostosa. Posso pegá-lo?
—Claro que pode meu amor.
Eu o peguei no colo, ele tinha um cheirinho natural tão gostosinho!
—O que era aquele médico com o papel?
—Era com a certidão de nascimento, e o registro do bebê, e o papel da sua alta.
—Ah,... Sairei daqui quando?
—Talvez amanhã se tudo ocorrer bem.
—Ok.
—Amy disse que virá ficar com você esta noite. Ficará triste se eu for para casa descansar um pouco?
—Não amor, pode ir. —Eu sorri.
—Ok. —Ele sorriu.
Eu acariciei as bochechinhas de Christopher com meu polegar, eu passava minha mão levemente em seu cabelinho, ele era tão gostoso, dava vontade de apertar, ou pegá-lo, colocar dentro de um potinho e guardar! Eu o amava!
Ele ficou procurando algo, eu acho que ele queria mamar, então aproveitei que estavava á sós com o bebê, coloquei o peito para fora da camisola, e dei de mamar para ele.
Tive sorte, a maioria dos bebês se desesperam para mamar e acabam se engasgando, Christopher era bem calminho, tranquilo, e não via pavor na hora de mamar! Eu já podia ver que ele seria bem tranquilo igual Arthur, bem sossegadão!
💟
Continua...
**
O que acharam do pequeno Christopher? Paixão define! Voltem e comentem. ❤
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Vida (QUASE) Perfeita [Concluído]
Teen FictionHailey Thompson, uma garota que acabará de completar 16 anos de idade, e ai sua vida vai mudar completamente...