Prólogo

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As paredes estavam todas manchadas de sangue. A torneira pingava e a banheira estava transbordando, com sua água tingida de vermelho. O corpo pálido de Judie deslizava lentamente pela banheira até submergir por completo na água. A lâmina caiu da borda da banheira e foi levada pela água até passar por debaixo da porta. O único som que se escuta é da água. A única coisa que se sente é a morte.

Se escutam socos vindos do outro lado da porta, que ecoam pelos ladrilhos do banheiro. Uma voz infantil grita desesperadamente junto a choros e soluços.

– Por favor, mamãe! Abra a porta!

Um pedido feito em vão. Mamãe já estava morta.

Boneca (NV)Onde histórias criam vida. Descubra agora