PREFÁCIO

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A previsão do futuro é constantemente explorada por escritores. Muitos estimulam o cenário em suas palavras, outros deixam penetrar em sua mente as medidas que deveriam ser tomadas para evitar tal problema. A Arca não se encaixa em nenhuma destas duas e mesmo assim se relaciona com ambas.

Eu diria que essa inovação agregou valor ao trabalho do autor Luiz Gustavo, pois ele explorou muito mais do que a hipótese do mundo ser engolido pelas atitudes dos homens, mas sim a mente do próprio ser, suas posturas, medos, e a mesma crueldade que habita ainda o coração humano após tantos problemas.

Trabalhar o sentimento humano a fundo é uma atitude propensa a mexer com suas próprias emoções e a do leitor , é muito delicado e tremendamente difícil, mas a obra em geral, estas páginas que se seguem, fizeram que eu me sentisse com medo de viver naquele mundo e presenciar aquilo. O autor captou esta essência e a transmitiu de forma única e inovadora.

A Arca é humano, é realista e acima de tudo é o que provavelmente nossos bisnetos irão enfrentar. Nesta obra, vocês irão poder desmembrar os sentimentos daqueles que ficaram para trás, que tiveram de tomar escolhas pela sobrevivência e principalmente, o amor de um pai para um filho em meio ao caos.

Sem mais delongas, encerro o prefácio dando boas-vindas aos leitores que embarcam nesta jornada e alertando que nada do que está aqui é impossível de se acontecer.


Por: Francine Cândido (autora de "A MÁSCARA DO REI")

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