(Continuação de Intensifying the Fire)
Olhar nos olhos dele parecia ser tão doloroso quanto enfrentar a morte cara a cara.Seu rosto era tão expressivo, dava para lê-lo como se fosse o mais simples e mais interessante dos livros.
Seus lábios tremiam enquanto ele tentava pronunciar alguma coisa ao mesmo tempo em que tentava segurar o choro que parecia a ponto de consumi-lo a qualquer momento.
Seus olhos gritavam dor, tristeza, pânico, vergonha e. . . medo.
Eu nunca quis que ele sentisse medo de mim, eu não sei o que eu fiz, mas sei que se eu olhar em volta eu saberei. Vou saber que eu fiz a coisa mais hedionda, que não há como voltar atrás.
A sala parece estar pegando fogo.
Está quente demais para ficar parado aqui, mas não tenho coragem de descobrir de onde vem esse calar.
Estou me sentindo a beira de um colapso.
Eu quero sair daqui, mas estou com medo.
Está ficando mais quente.
Estou apavorado.
Estou me sentindo preso.
Minha garganta está se fechando, eu não estou conseguindo respirar, tem muita fumaça e algo está fedendo muito.
Estou com medo de olhar.
Mas estou curioso.
Eu não gosto de ser curioso.
Olhei por cima do ombro e vi que um piano estava pegando fogo e alguma coisa estava pegando roupa encima dele. Meus olhos e nariz começaram a arder indicando o choro que estava vindo, e logo lagrimas começaram a escorrer por meus olhos. O que eu fiz?! Olhei para Jungkook e ele estava chorando, eu não queria que ele chorasse, eu não queria ser a causa das lágrimas dele.
Eu não aguentava vê-lo chorando, olhei para minhas mãos, mas quando eu olhei para elas percebi outra coisa, eu estava nu.
Eu estava nu diante de Jungkook.
Olhei mais uma vez para o piano em chamas, um pouco atordoado, mas encaixei as peças que precisava para entender que aquilo que queimava e o cheiro vinham de um corpo.
Eu matei?! O que está acontecendo comigo?!
Olhei por cima do ombro e vi que um piano estava pegando fogo e alguma coisa estava pegando roupa encima dele. Meus olhos e nariz começaram a arder indicando o choro que estava vindo, e logo lagrimas começaram a escorrer por meus olhos. O que eu fiz?! Olhei para Jungkook e ele estava chorando, eu não queria que ele chorasse, eu não queria ser a causa das lágrimas dele.
Eu não aguentava vê-lo chorando, olhei para minhas mãos, mas quando eu olhei para elas percebi outra coisa, eu estava nu.
Eu estava nu diante de Jungkook.
Olhei mais uma vez para o piano em chamas, um pouco atordoado, mas encaixei as peças que precisava para entender que aquilo que queimava e o cheiro vinham de um corpo.
Eu matei?! O que está acontecendo comigo?!
Senti uma mão me puxando, mas meus olhos já estavam embaçados pelas lágrimas que agora caíam incontrolavelmente, Jungkook começou a correr e aos tropeços eu tentava acompanhar ele. Eu não sabia para onde ele estava me levando, se ele iria me entregar para o pai dele que ligaria para a policia, eu sinceramente não me importava, eu havia cometido uma fatalidade e isso era imperdoável.
Jungkook parou de correr, e abriu uma porta, me empurrando para dentro de uma pequena sala escura.
– Por favor, fique aqui e me espera – Ele falou e eu assenti. Ele fechou a porta, me deixando chorar sozinho.
Eu não me lembrava de nada. Não sabia há quanto tempo eu estive fora, ou melhor, por quanto tempo alguém me controlou. Minha ultima memória era que eu havia tentado me matar e Jungkook me salvou, mas agora eu havia acabado de descobrir que eu matei alguém e que eu estava pelado no meio de uma sala pegando fogo.
Até onde eles são capazes de me controlar?
Qual é o limite deles?
Isso quer dizer que eu não sou mais virgem?
Eu não sabia por quanto tempo eu fiquei sozinho até que ouvi o som da porta se abrindo e eu me encolhi, tentando esconder meu corpo nu num canto da parede daquele cômodo apertado.
Quem entrou não demorou a me encontrar mesmo no escuro, me envolvendo em seu abraço e me apertando enquanto eu chorava em seu peito. Jungkook tinha um abraço reconfortante, o calor de seu corpo me fazia querer jamais soltá-lo, e ele me abraçava com tanta força e carinho que parecia sentir o mesmo.
– Yoongi? – Ele falou, sua voz embargada no choro, e eu o apertei mais com medo de que se eu o soltasse ele fosse me deixar mais uma vez. – Eu senti sua falta. . . achei que. . . que você não iria voltar mais. . . – Ele falou e afrouxou o abraço, segurando nos meus ombros para me afastar um pouco dele e mesmo no escuro eu conseguia ver seus olhos, estiquei minha mão para seu rosto e limpei as lágrimas que haviam por sua bochecha e ele fez o mesmo comigo, fazendo um carinho quando terminou – Você ficou fora por semanas. . . eu queria você de volta. . . – Ele falou, a voz tão frágil que ele parecia uma peça de cristal pronto para se quebrar em mil pedaços. – Eu. . . eu. . . – Ele começou, mas o medo em sua voz o fez se calar e ele afastou as mãos do meu rosto, abaixando a cabeça.
Me ajoelhei e segurei o rosto dele, erguendo para que ele me olhasse. Ele parecia estar tento um debate dentro de sua cabeça. Quando é que nossos demônios nos deixarão em paz?
Foi sua próxima atitude que me pegou desprevenido.
Porque antes que eu pudesse perguntar a ele qual o problema, o que ele queria falar para mim e não conseguia, ele também ficou de joelhos, seu corpo vestido praticamente colado ao meu, e no segundo seguinte suas mãos estavam no meu rosto me puxando para um beijo.
Um beijo que eu não esperava receber.
Era tão cheio de carinho.
Eu nunca achei que fosse receber tal afeto.
Eu correspondi o beijo, e as mãos quentes dele desceram pelo meu corpo, para a minha cintura, me prendendo junto a ele, como se quisesse jamais me soltar.
E quando o beijo terminou, não tinha como o sorriso sair de nossos rostos.
Ele colou sua testa na minha e terminou aquilo que ele não tinha conseguido dizer antes.
– Eu te amo.
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Nota: Só por falar. . . eu não sei se vocês repararam, ou sei lá, mas tem um mistério ocorrendo nas entrelinhas.
Só isso, até o próximo capítulo.
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Efeito Borboleta ↠ Dearmad [BTS]
Fiksi Penggemar↠ As batidas das asas de uma simples borboleta são capazes de mudar tudo, inclusive causar um furacão ↞ - Você é insano como eu? ------------------------------------------------------------ A história será editada/reescrita em breve