"Pensei que tivesse morrido!"
"Morrer é uma condição relativa da vida, não existe morte, existe apenas uma metamorfose... e como todas as metamorfoses, nos tornamos seres superiores ao que éramos antes.
Olá Rebecca! Green! "
O jovem estava assentado em uma espécie de trono preto antigo provavelmente talhado brilhantemente à mão. Ele usava uma blusa de moletom igualmente escura com touca. Sua voz rouca e anciã distoava quanto a seu físico jovem.
Ele parecia estranho desde a última vez que a menina o vira. Parecia extremamente mais maduro, porém seu físico mantinha-se o mesmo de quando tinha quase quatorze anos.
Suas pernas estavam protegidas (talvez para preservar sua intangibilidade de um possível hematoma na perna).
Era medonha a comparação, muitos anos se passaram desde o acontecimento na mansão de Londres.
Rebecca, de uma menina atrevida e teimosa, se tornara uma líder exímia e muito inteligente. Seu corpo evoluíra na mesma proporção de seu intelecto, o que a deixava com uma aparência muito bela de dezoito para dezenove anos.
Green usava uma jaqueta gigantesca de cor verde, se tornara um filósofo e escritor. Publicara dois best-sellers com apenas dezenove anos.
"Vejo que trouxe seu ioiô querida... não ser-te-á necessário! Hipnotizará a mim?"
"Por qual razão está aqui?"
"Te pergunto o mesmo querida... eu vivo aqui! Chernobyl é a minha casa!
Você não aprendeu nada? Até mesmo Gary se arrependeu disso!"
Fox solta-lhes um sorriso irônico
"Gary era um fraco... um velho raquítico! Fadado à morte"
"Como pode falar assim! Ele não foi um Mestre para você?"
"Mestre? Foi-me massa de manobra, precisava entrar na mansão! Quando ele foi-me inútil, bem... sempre foi inútil a todos!"
Green olha para Fox com ódio, e de sua blusa saca uma .40 (pistola de mão).
"VOCÊ ESTÁ A FALAR DO MEU PAI!"
Rebecca, assustada, vira-se para seu amásio, que dispara em direção de Fox. Ele apenas move sua cabeça enquanto o disparo passa rente ao seu lado.
"Gary é seu pai?"
Fox gargalha alto, enquanto Rebecca estupefata olhava para Green.
"Mas... você nunca me disse!"
"Amor... é claro que nunca te disse!
Meu pai matou metade de sua família!"
"Mas Ele tinha mais de oitenta anos! Não pode mais ter filhos."
"É... mas se eu estou aqui, é pois ele pode, ou pôde na época que nasci!"
Os dois se entreteram tanto, que não viram Fox saindo através da porta detrás de sua cadeira.
"Fox!"
Gritaram em um uníssono.
Ela soca a parede, enquanto Green guarda a arma de volta em sua blusa. Eles chegam-se a cadeira, onde acham apenas um envelope. Abrindo-o vê-se uma carta, o destinatário era chamado apenas de:
Nova Knox
"Em primeiro lugar... sei que queres saber muita coisa agora.
Porém no momento ser-me-á impossível responder a tudo.
'R' é a filha e promessa, não a despreze... pois em tempos de guerra, ela será a paz!
Tentei... juro que tentei!
E como antes, você estava certo!
Não mentiria para você!
Nao deveria tê-lo ajudado!
Tudo que posso dizer, é isto, se pegar isso!
Mantenha-se longe! MANTENHA-SE LONGE!
Não se aproxime! Não posso deixá-los aqui novamente. É chegado o fim...
Te amo filho... Att. Leaf "
A carta teminava rasgada, como se houvesse uma parte faltosa. Era da avó de Rebecca, Leaf McFly. Ela e seu esposo desapareceram em uma expedição na Índia. Christian, pai de Rebecca, a fôra buscar, e nunca mais voltou...
...
"Seres ignóbeis... ao que deveras notai que vosso esforço é nulo ante o empoderamento de uma nação em flamas.
O Império capitalista derrota-se-á ante nosso povo unido!
Um novo mundo está se levantando diante o poder de minhas mãos! A guerra e a paz presidem em um único ponto, minhas limpas e brancas mãos!"
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The Knox Tree II - A Cruz E O Console
General Fiction"Deve-se doar a Deus com a alma livre, simples, apenas por amor, espontaneamente!" A frase choca a todos. O tradicionalismo da Idade Média ainda presente em meados do século XVI, grita em resposta a "blasfêmia" proferida por Martinho Lutero. A frase...
