The Knox Tree II - A Cruz E O Console

Capítulo Vinte e Um - Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças

O sol raiou em mais um dia na mansão dos pais de Joseph, Stu e Nathaly acordaram mais cedo pelo visto, pois não se encontravam ali... o garoto se levanta de sua cama, faz uma breve prece e sente como se Deus o avisasse que algo não estava certo.

Camille o chama para o café e o jovem Bispo vai até ela... sua mãe também não viu as garotas, mas não estranha, elas sempre saíam pela manhã para comprar flores. Pelo menos Ághata, Nathaly provavelmente ía apenas para ver os cães de rua e sonhar com a adoção de um.

A segunda então sai do quarto e cumprimenta Joseph com um beijo no rosto, o jovem que tomava chá se surpreende, mas decidem que Stu deve ter ido sozinha.

Christian naquela mesma manhã vai em direção à porta de seu closet, quando ouve a campainha soar no andar de baixo. Ele corre à entrada e ao chegar lá, vê talvez o carteiro mais estranho de sua vida.

Era estranhamente familiar... o homem de aproximadamente trinta à quarenta anos usava um uniforme comum, detinha uma cicatriz vermelha grande em seu pescoço, como uma faca. Ele sorriu para o garoto. Entregou-lhe pois uma carta. O envelope era escuro e pesado... como se houvesse algo ali dentro.

Ele agradece o homem, ao abrir encontra uma fita cassete, reza a lenda que em tempos remotos isto era usado para reproduzir vídeos. Era toda preta com duas grandes rodelas em seu centro, aquilo era velho.

O britânico lembra-se que Martin detinha um aparelho daquele em seu escritório. Ele se dirige até lá e coloca o vídeo empoeirado.

A imagem seguinte lhe é aterrorizante embora cega. Uma imagem negra que aparentava ser gravada com pouquíssima luz. Até que uma voz surge:

"Chris?

(Interferência)

Venha a casa! Por favor!

Eu... eu... preciso de você!"

Era Ághata.

O vídeo corta para uma mensagem escrita com sangue na parede.

"J'ai écraser vos pierres de tête"

(Eu esmagarei sua cabeça em pedras)

Ele nota que está escrito em francês... com a caligrafia semelhante aos registros da parede de Blue. Ficara óbvio... fôra Gary.

Ele coloca seu casaco e sai em disparada em direção a porta, iria dali mesmo para a casa de Gary. Mas ao encostar na maçaneta se lembra... não sabia o endereço.

Chris então se lembra de um pequeno detalhe...

Gary morava com sua esposa em Los Angeles. Nas montanhas.

(será?)

Onde ele estaria agora? Ele liga para o delegado e pergunta-lhe sobre o endereço do hotel dele. Um delegado cuidava do caso na Inglaterra, enquanto outro nos Estados Unidos fazia o mesmo. Isto pois o caso envolvia os dois países, a embaixada americana em Londres intercambiava as informações.

Segundo o policial, não poderia revelá-lo. O que era algo substancialmente errado... pois poderia corromper a investigação. Pensando bem, fazia sentido.