"I won't lie to you
I know he's just not right for you
And you can tell me if I'm off
But I see it on your face
When you say that he's the one that you want
And you're spending all your time
In this wrong situation
And anytime you want it to stop"Sabem aquele silêncio mortal após falar alguma coisa e você espera uma reação mas nada acontece... foi exatamente o que ocorreu por alguns minutos.
Ela me olhava com uma expressão facial que dizia "O QUE?!" mas sua boca se mantia fechada a todo momento.
- Me desculpe mas eu não podia aguentar mais isso tudo... isso estava me consumindo por dentro.
- Stephen, como assim? Quando? Eu e o Matthew...
- Eu sei... é complicado, digamos que foi em 19 de maio quando nos conhecemos, sinceramente... não sei o que tem em você... só você não consegue ver...
- Ver o que?! - perguntou ela confusa
- QUE ELE CAGA PRA VOCÊ! - respiro fundo - ele caga pra você, você fica triste e ele finge que não liga, você ta aqui e ele não atende, você está nessa cama a quase 14 horas e nenhuma ligação dele, ele literalmente não está nem aí, tudo o que importa pra ele é esse campeonato e o seu robôzinho!
Ela fechou os olhos, respirou fundo...
- Steph... por favor... eu só preciso de um tempo...
- Tudo bem... vou dar uma volta... - disse me levantando.
- Não, fique... por favor!
- Está bem...
Me sentei, ficamos em silêncio por mais um tempo, aquilo estava me matando, eu queria respostas! Mas ela não expressava nada, apenas ficava olhando para o pote que ela segurava. Até que ela quebrou o silêncio.
- Stephen...
Me pus de pé novamente, ao lado da cama
- Pode falar...
- Bem... vamos lá... eu sinto que no fundo... eu sinto algo por você também, mas no momento há o Matthew e ele está longe, eu entendo o que quer dizer, mas preciso conversar com ele primeiro.
- Eu entendo...
Ela sorriu, eu me senti queimar por dentro... era bom ver aquele sorriso de novo
- Mas acho bom ir se cuidar um pouco... vá pra casa, tome um bom banho, troque de roupas, coma alguma coisa, Luke deve estar sentindo sua falta... eu estarei aqui mesmo... receberei alta mais tarde apenas, pode passar aqui e me buscar por favor?
Eu sorri...
- Mas é claro...
- Me ajude a sentar direito por favor...
- Sim, claro...
A ajudei, assim que a soltei ela me puxou e deu um beijo em minha bochecha
- Você é muito chato sabia?
- Também te amo...
Eu sorri, recolhi minhas coisas e sai do quarto, peguei um táxi, meu carro estava aonde treinavamos, pois haviamos vindo de ambulância, pedi para o motorista que me deixasse lá, assim que cheguei o paguei e desci.
Fui até meu carro e voltei dirigindo até em casa, quando cheguei estacionei na rua e entrei, Luke não estava no portão como de costume, o que era estranho...
- Cadê você garoto?
Entrei em casa, na varanda vi Lule, ele estava deitado, assim que me viu ergueu a cabeça, me olhou triste, não se mexeu, me aproximei devagar, havia sangue no chão, sua pata estava quebrada e havia uma ferida nela.
Rapidamente o peguei no colo e o levei para dentro do carro, sai pela cidade atrás de uma clínica veterinária que estivesse aberta.
Quando achei uma entrei rapidamente com Luke no colo na recepção
- Moça, ele está sangrando...
Ela se levantou
- Por aqui por favor...
Ela abriu uma porta na recepção e eu a segui, me levou a uma sala com uma maca, eu coloquei Luke lá, ela saiu e voltou alguns instantes depois
- Um veterinário já está vindo.
- Obrigado!
Voltei o olhar para meu cão, eu acariciava sua cabeça, próximo a sua orelha
- Vai ficar tudo bem amigão... vai ficar tudo bem...
Uma lágrima escorreu do meu olho, eu não sabia o que estava acontecendo, o que havia com ele, nem o por quê do sangue que pingava dele, mas eu e ele realmente não estavamos bem...
Alguns minutos depois um veterinário entrou na sala.
- Olá - o cumprimentei
- Olá - ele me cumprimentou e olhou Luke, viu sua pata e analisou a ferida -o que houve aqui?
- Sinceramente eu não sei... passei a noite no hospital com uma amiga e quando cheguei em casa ele estava assim - expliquei
- Entendo... terei de fazer alguns exames de sangue e outros exames, foi enfaixar a perna e estancar o sangue mas o que é só tem como responder daqui a alguns dias...
- Tudo bem... - assenti
Ele tirou sangue de Luke e o levou para algumas salas para fazer exames, quase uma hora depois eles voltaram, a ferida estava enfaixada.
- Ele está liberado... volte daqui a alguns dias e os resultados estarão prontos.
- Obrigado doutor!
Nos cumprimentamos e depois peguei Luke e saímos, já no carro olhei a hora, eu estava atrasado... Marie estava no hospital...
Freiei o carro e dei meia volta, indo para o hospital, chegando lá, fui até o quarto onde ela estava. Bati na porta e entrei devagar.
Ela estava na poltrona em que eu havia passado a noite, estava com suas roupas normais, a perna engessada e o braço enfaixado. Mas pra mim ainda continuava linda...
- Desculpe a demora... Luke resolveu me dar trabalho.
- Tudo bem... vamos, o médico já me liberou.
- Sim, claro.
Eu peguei a cadeira de rodas que liberaram para ela e ajudei Marie a se sentar nela, fomos pelos corredores até chegarmos na sala principal onde se encontrava a saída.
Fomos até o carro, a coloquei lá dentro, Luke ainda estava lá, quieto... aquilo estava me matando! Assim que ela viu Luke perguntou.
- O que há com ele? - disse assim que entrei no carro
- Ainda não sei... ocorreu enquanto eu estava aqui...
- Entendo...
Fomos conversando por mais um tempo até chegarmos na casa dela, a desci e a pus na cadeira, fomos entrando na casa
- Lar doce lar... - disse ela - é bom estar em casa...
- Sim... - disse a botando próxima ao sofá e logo sentei - Precisa de algo?
- Sim... na verdade... precisamos conversar...
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Company
RomanceStephen Krauser, um jovem de 19 anos, residente da cidade de Paris, na França. Algumas pessoas o consideravam um pouco anti-social, ele vivia com seu fiel parceiro Luke, um labrador de pelos brancos, tem lá os seus amigos, como Marie, que por segred...