Para Noah Young, tudo pode ser considerado música: desde as tonalidades das folhas que caem no caminho da escola até as frases ditas por seus amigos. Callie Lewis, em especial, é a sinfonia que descompassa o coração do jovem cantor. Como um casal ad...
Olá!Eu não queria ter que adicionar isso aqui, mas foi a melhor solução que encontrei...
De uns tempos para cá, acho que muitos usuários da plataforma estão encontrando a história por causa de um detalhe em particular: o nome do protagonista. Gostaria de lembrar aqui que Callie & Noah se trata de uma obra de ficção, mais especificamente UM ROMANCE, e não há nenhuma relação com nenhuma pessoa ou cenário que possa ter coincidido alguns anos depois da escrita do livro.
Nomes, locais e situações são TODOS ficctícios e tirados da minha cabeça e da G.C. lá em 2015. Se os comentários sobre certo personagem ser fulano de tal persistirem, eu me vejo no direito de silenciar o usuário. Você pode imaginar todas as pessoas descritas aqui como quiser, mas a história não se trata de uma fanfic, ou seja, nenhum comentário que endosse que a história está "errada" será tolerado.
Dito isso, divirtam-se com a leitura!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
– Callie, hora de acordar! – grita minha mãe do andar debaixo.
Eu penso em gritar um palavrão de volta, mas abandono a ideia assim que o meu despertador toca. Bem na hora, penso com raiva e desligo-o. Tenho dez minutos até Noah passar aqui para irmos para a escola juntos.
Jogo o cobertor no chão e tropeço ao ir em direção ao banheiro. Pouca luz entra pelas frestas da cortina e eu mal enxergo. Ignoro a dor latejante no meu dedão do pé esquerdo e vou ao banheiro.
Escovo meus dentes, lavo o rosto, passo um pouco de pó compacto para esconder minhas sardas e prendo o meu cabelo loiro com uma borracha. Está faltando alguma coisa. Mas eu não consigo me lembrar com tanto sono em mim.
– Charlotte! – agora minha mãe bate na minha porta. Esse alerta é como o segundo sinal da escola.
– Eu já vou, mãe! Eu já te ouvi!
Pego a calça jeans que está nas costas da minha cadeira e abro o armário atrás de uma blusa limpa. Encontro uma camiseta preta do Noah, uma camisa xadrez e não esqueço meu tênis. Não tenho tempo de sobra para pensar no que vestir para mais um dia de aula chato, torturante e longo.
– Charlotte Lewis, você tem que ir para a escola! Tem certeza de que vai querer chegar atrasada no dia da prova de história?
– Calma, mãe! – grito mais alto que posso.
Agarro meu tênis e a minha mochila, abro a porta e desço a escada correndo. Minha mãe está na cozinha dando café para os meus irmãos menores, Alex e Hannah, os gêmeos de seis anos de idade que se comportam como dois bebês mimados todos os dias. Charlotte, faça isso para seus irmãos, e também os busque na escola. E não esqueça que eles não podem comer chocolate depois do jantar, todas as ordens que eu já recebi por conta deles enchem a minha mente.
