TRINTA E UM - CALLIE

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Eu me despeço dos meus sonhos quando a luz do sol passa pelas cortinas e atinge meus olhos

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Eu me despeço dos meus sonhos quando a luz do sol passa pelas cortinas e atinge meus olhos. Puxo minha mão para perto do meu rosto e percebo que ela está presa – ou algo assim.

Abro meus olhos e me deparo com Noah sentado no chão, sem camisa e com a cabeça apoiada no colchão, segurando a minha mão. Ele se move e olha para mim.

– Bom dia – digo e um sorriso surge no seu rosto.

– Bom dia, Callie – ele passa a mão pelo cabelo e boceja. – Só para sua informação, eu não estava dormindo.

– Acordou faz muito tempo?

– Eu acho que não. Dormiu bem?

Quero dizer que não dormi. Mal consegui fechar os olhos. A nossa conversa na praia ficava se repetindo na minha mente como um filme. Se eu caí no sono, deve ter sido um cochilo de quinze minutos a cada uma hora.

– Posso tentar dormir mais tarde, não se preocupe. – Jogo o cobertor de lado e me sento. – Acho que vou tomar banho. Se você quiser fazer o mesmo, tem o banheiro do quarto de visitas.

– Eu estou indo para minha casa. – Anuncia.

– Eu vou com você.

– Mas, Callie...

– Eu não vou demorar.

Não deixo ele falar. Levanto-me e entro no banheiro o mais rápido que posso. Minha ideia não era tomar um banho rápido depois de ontem, mas se eu quero ter Noah ao meu lado, vou ter que fazê-lo. Parte porque eu senti falta dele e porque ainda não estou convencida com essa história de sobriedade.

Visto uma roupa limpa e encontro Noah sentando na janela do meu quarto, atenção perdida em alguma parte da rua.

– Estou pronta – digo.

– Seus pais acabaram de sair com seus irmãos – aponta para a garagem e eu noto que falta um carro.

– Não se preocupe com eles.

– Eu coloquei o colchão de volta no outro quarto – ele sai da janela e passa por mim.

– Noah, não precisava – sigo-o.

Ele para de andar e se vira para mim. Não perco o meu tempo. Eu sinto um clima estranho entre nós e não vejo mais necessidade em nos tratarmos como dois estranhos. Jogo meu corpo contra o de Noah, passo meus braços ao redor do seu pescoço e o beijo. Ele me coloca contra a parede e me tira do chão.

Aí está o meu Noah Young. Penso aliviada.

Assim que acabamos com nosso lábios, Noah me leva em seus braços até o andar debaixo. Enterro meu rosto no seu pescoço e sorrio contra seu corpo.

Eu tenho ele de volta. E não é um sonho.

Noah é a minha música predileta, que eu ouviria até meu último minuto. Doce melodia, acordes harmoniosos, vocais únicos. Eu senti falta de ser dele.

Callie & Noah | ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora