Capítulo Quatorze

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- O que está havendo Isabela? Por que está chorando? - Era sua avó que acabava de chegar com Clara e Gabriele.

- Vovó! Eu.... Está tudo bem. Eu só estava falando com a minha mãe. - Respondeu enxugando as lágrimas.

- Ela está bem?

- Sim vovó. - Respondeu de cabeça baixa.

- E o Eduardo? - Perguntou Clara.

- Ele... ããã.... Dormiu muito bem. - Respondeu de costas. - Vamos.

- Isabela, o que vamos dizer para sua avó quando seus pais chegarem? - Clara estava muito preocupada em ter escondido de dona luzia o estado de Eduardo. As duas estavam no café do hospital, Isabela parecia exausta.

- Eu não sei ainda. Temos algumas horas ainda, eles embarcam daqui a pouco.

- Vamos para casa, você está muito cansada. - Sugeriu Clara. - Pelo menos um banho vai te fazer bem.

- Tem razão. - Concordou Isabela.

Depois de um banho sentia-se renovada. Em pouco tempo, Rafael e Gabriele também chegaram.

- Sua avó fez questão de passar a manhã com ele. Disse que precisava conversar algo importante com ele. - Contou Rafael.

- Vai acabar descobrindo o estado dele. - Afirmou Clara.

- Ela é tão curiosa quanto você Isabela. - Riu Rafael. - Só não sei se chega a ser tão brava quanto você foi.

- Como assim? - Clara ainda não sabia do episódio com o médico.

- A Isabela fez umas perguntas para o médico e ele se irritou, então ela enfrentou ele. - Contou. Os três riram, Gabriele apenas ouvia em silêncio. - Disse que se ele não dissesse o que estava acontecendo, não tocaria no Eduardo.

- É obvio que ele estava apavorado, pois não foi capaz de identificar o perigo que poderia custar a vida de Eduardo. - Disse Isabela.

- Eu só quero que tudo termine bem.
- Suspirou Gabriele.

- E vai. - Afirmou Isabela cheia de confiança. - Só precisamos ter fé.

- Vamos orar? - Lembrou-se Rafael. Os quatro então começaram a fazer súplicas a Deus pela vida de Eduardo, ao fim de alguns minutos já se sentiam bem melhor e mais confiantes. Terminaram com abraços e palavras de conforto, nessa hora Isabela nem se lembrava de alguma diferença entre ela e Gabriele.

- Vou ao hospital antes do almoço. Quando sai nem me despedi dele Clara. - Decidiu Isabela. - Além do mais, meus pais logo chegarão lá, quero estar presente.

- Realmente. Quer que eu te deixe lá?

- Não precisa, vou com o motorista mesmo. - Dispensou Isabela.

- O motorista saiu. - Respondeu Maria quando foi interrogada.

- Então preciso mesmo de você Clara. - Disse virando-se para sua amiga.

- Vamos lá.

O coração de Isabela palpitava de emoção ao saber que logo estariam juntos novamente. O seu corpo formigava milimetricamente, era maravilhoso estar com ele. Clara a deixou na porta e voltou para casa. Sua avó estava na sala de espera.

- O que houve vovó? Por que não está com o Eduardo?

- Ele está dormindo. São muitos remédios, estava sonolento, então sai para que pudesse dormir um pouco.

- Posso ir vê-lo? - Perguntou dirigindo-se para o corredor.

- Ele está bem Isabela. Sente um pouco aqui comigo.

Teu Amor Me GuiaOnde histórias criam vida. Descubra agora