Capítulo 7

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Dois dias depois, Sofia estava almoçando com Giselle.

- Uma coluna semanal no The New York Times?! VOCÊ ESTÁ FALANDO SÉRIO?! - Giselle exclamou

Sofia assentiu

- Como isso aconteceu? Como você não me fala nada?! - questionou, ultrajada

- Nem eu sabia que isso iria acontecer...

- E como eles vieram atrás de você?! Você enviou seus textos por telepatia?! Aliás, você nunca me mostrou seus textos!

Não fui eu. Foi o Brandon...

Foi ele?! Você mostrou seus textos à ele?! Vou te esganar! - Giselle estava extremamente indignada

Sofia suspirou. - Ele fez sem eu saber. Um dia, eu peguei ele lendo minha agenda e... Acho que foi isso.

Ela pensou que Giselle ia continuar zangada, mas a outra só riu.

- Ele leu sua agenda? Aquela, que é tipo um diário?!

Sofia a encarou com um olhar assassino. Giselle continuou dando risada:

- Ele leu em palavras o que você pensa dele? O quanto ele é um príncipe para você? Você tem que ser mais cuidadosa, Sofia!

- Ok, ok, já chega. Já deu, chega.

- Tá bom. Mas, me conte! - Giselle continuou rindo.    

*NO EVENTO, ONDE PAROU O ÚLTIMO CAPÍTULO*

No momento em que o homem se apresentou, Sofia queria pegar sua prancheta, subir no palco e dar na cabeça de Brandon. Mas decidiu esperar. O homem dizia:

- Recebi o contato da assessora de Brandon Flowers, dizendo que você conhece uma cronista. Estou correto?

Sofia ficou confusa.

- Hã... Pode ser. Creio que sim.

- Então... Podemos conversar por um momento? Sei que você é a responsável pelo evento, mas não creio que enquanto ele está no palco seu plantão seja necessário. Prometo que será rápido...

- Tudo bem. Podemos ficar em uma das mesas próximas, se precisarem de mim.

Ela o levou até uma das mesas e os dois se sentaram.

- No que posso ajudá-lo, exatamente? - ela perguntou

- Bom, como você sabe, o Times conta com uma série de colunistas e cronistas, cujos textos são publicados semanalmente. No entanto, estamos um uma coluna vaga, pois um cronista precisou se retirar. Estamos em busca de um cronista que seja criativo, interessante, que chame a atenção, sem a lenga lenga de sempre. Com histórias verídicas ou adaptadas com a vida real do escritor.

Sofia assentiu, tensa.

Ele continuou: - Fui colega de Marienne no colégio e estávamos almoçando semana passada quando comentei sobre isso... Alguns dias depois, ela me ligou, falando de você e que você possivelmente conhecia uma escritora dentro do que procuramos.  

- Eu... Conheço, sim.

- Ótimo! Consegue me passar o contato dela?

- Preciso... Preciso falar com ela, primeiro. Sabe, os textos dela são... Extremamente pessoais...

- Claro. Vou deixar meu cartão com você. Por favor, peça para ela me procurar, o mais rápido que puder.

Brandon encerrava a apresentação com Only The Young, do primeiro disco, Flamingo. O editor entregava o cartão para Sofia

Just Another GirlOnde histórias criam vida. Descubra agora