Bom como prometido, o primeiro capítulo da história, gente queria agradecer de todo coração os comentários apoiando, sério eu amo vocês ❤❤❤ me dá muita felicidade ver os comentários, então comentem bastante!!! E compartilhem com as amigas (os) se gostarem! Obrigado meeesmo!!❤❤❤ sem mais delongas, embarquem nesta aventura comigo ❤-abre os olhos
Assim que abri os olhos vi minha tia sentada dormindo a beira de minha cama, ela aparentava preocupação, eu apenas lembrara que era uma tia. Sentia uma sede de sangue incontrolável, mas estava me segurando e tentando entender a situação, por esse motivo me mantive quieta. A única lembrança que tinha era de um jantar em família, onde a mulher a minha frente estava, e mais outro tio, e uma prima distante, no canto da mesa de jantar havia um rapaz estranho bem mais velho, ele era pálido, tinha um olhar penetrante, não me lembrara se tínhamos algum parentesco. No outro canto meus pais, isso meus pais! Tive a ideia de sair da cama e ir procurá-los pela casa.
Calcei umas pantufas que encontravam-se ao lado de minha cama, e na ponta dos pés sai para explorar a casa.
Assim que sai do quarto avistei um corredor enorme, cheio de janelas grandes, via o meu reflexo nelas, estava escuro, perto das 18 horas, neste corredor haviam quadros de séculos passados, achei aquilo tudo tão obscuro e estranho. Passei pelo corredor e entrei em uma sala, onde haviam quadros com fotos minhas junto da mulher que estava no quarto a cima.
Espera, ela era realmente minha tia? Minhas memórias haviam mudado, olhando para o retrato perplexa, eu tive mais um flash-back "estávamos em uma mesa de jantar, meus pais continuavam os mesmos, mas só havia eles ali, mais ninguém, quando olhei para trás aquele mesmo rapaz encontrava-se no mesmo canto, mas agora sorria, um sorriso irônico, cheio de maldade", voltei a realidade quando a maçaneta da porta atrás de mim fez sinal que alguém a abriria. Engoli em seco, foi assim que lembrei que estava com muita muita sede, meus olhos ficaram vermelhos, estava pronta para atacar quem abrisse aquela porta em segundos, porém uma voz doce e aconchegante sussurrou em meu ouvido "calma", o que me fez voltar ao controle, então a porta se abriu.
De fora surgiu a mulher que estará sentada aos pés da minha cama, ela aparentava ter uns 34 anos e tinha o cabelo curto era loira dos olhos azuis, o que me fez perceber que ela não era minha mãe, pois eu tinha os cabelos longos e pretos, e meus olhos eram verdes... A mulher se lançou em mim, em um abraço apertado:
-Meu deus, você teve febre a noite inteira, estava tão preocupada, seu pai me ligou a noite perguntando se ele precisava voltar e te levar ao médico, então eu disse que poderia deixar, que era apenas um resfriado, mas a febre aumentou, enfim fiquei tão preocupada Ester -ela me soltou com lágrimas no rosto, e olhou fixo em mim. -Filha você está realmente bem?
-E-eu estou bem mãe!- era muita informação para minha cabeça, mas acho que tive uma amnésia, não sabia se podia confiar na mulher a minha frente, porque tinha tanta sede? Se ela é minha mãe e eu tenho um pai, porque tinha certeza que nessas "visões" eram meus pais?.- eu só preciso me deitar por favor.
-claro filha, você quer que eu acompanhe?-disse a mulher cuja o nome não sabia.
-sim, por favor...
Chegando no quarto sentei-me em minha cama, e ela antes de sair disse:
-eu ia te fazer uma pergunta mas acho que a resposta é obvia então deixa para lá- quase fechando a porta eu respondi:
-Não!!! Pode me fazer! -qualquer informação era bem-vinda.
- eu ia te perguntar se você iria querer ir para a escola, mas a noite foi difícil, você precisa descançar e...- eu a interrompi.
-Não, eu quero ir! - talvez na escola eu descubra mais coisas.
-Tem certeza que está bem? Você vive dizendo que a escola é uma perca de tempo para seus planos, aliás você nunca me contou quais eram seus planos?!- a mulher revirou os olhos.
- A-ah, as pessoas mudam, e eu não quero perder as matérias! Poderia me levar hoje? -Disse mudando de assunto e me levantando da cama indo em direção a um guarda-roupas.
-Mas sempre sou eu que te levo,você fala que meu carro é feio e tenho que pegar o do seu pai só por que o meu é rosa!.
Acho que o meu "eu" de antes, era bem sincera, e tinha bom gosto..
-Poderia dar licença para eu me trocar? E antes disso que horas saímos?
-18:50 - disse a mulher fechando a porta.
Ao abrir o guarda-roupas, me deparei com muitas roupas pretas, a grande maioria, encontrei materiais escolares, e uma foto com meus pais do "flash-back" acho que tinha apenas 6 anos, foi assim que tive a certeza de que aquela mulher não era minha mãe, e eles eram realmente meus pais, isso me fez sorrir e me fez sentir-se aliviada.
No fundo do guarda-roupas tinha um uniforme, era aquilo que eu estava procurando. Agora só faltava a meia, comecei a olhar nas gavetas de baixo, foi quando senti uma capa dura, como se fosse um caderno, puxei-o para fora da gaveta, na capa estava escrito "Diário 1888", o caderno era muito antigo, provavelmente comprado naquela época. Foi quando ouvi passos em direção ao quarto, escondi de volta na gaveta rapidamente.
-hey Este, já está pronta? Vamos! Você vai se atrasar! -era a loira que se dizia minha "mãe".
Eu passei pelo corredor desci as escadas, foi quando percebi que havia uma porta de baixo da escada, fiquei analisando-a, e a mulher que vinha logo atrás começou a me empurrar em direção a porta.
-vamos, vamos, você vai se atrasar Ester!...- ela fecha a porta da casa e tranca -vou buscar o carro fique aqui.
- ok...
Comecei a olhar ao redor da casa, era uma casa branca, cheia de plantas, com um belo jardim a frente. Fui caminhando até a calçada, e olhei do outro lado dela, lá havia um rapaz caminhando tranquilamente, cujo o rosto não consegui ver, vi apenas as batidas do seu coração, bombeando sangue para as veias, minhas pupilas dilataram, enormes presas surgiram em minha boca, minha garganta seca, e quando estava prestes a atacar... BIIIIIIIIIII... a buzina do carro da mulher me distraiu, e ouvi de dentro do carro:
-Vamos! entra! -era minha suposta mãe, ainda bem que ela estava mexendo em suas unhas , e não viu aquela cena, eu não podia deixar que ela descobrisse nada, pois não sabia se era ela quem tinha causado minha amnésia, não sabia se ela teria as respostas para as minhas perguntas, o que era aquela sede de sangue? Quem eram aquelas pessoas do flash-back? Qual memória estava certa?... Entrei no carro e encostei minha cabeça na janela, o que tinha naquele diário? O que tinha naquela porta? E principalmente o que me aguarda nessa escola?
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Sede de sangue
VampireSangue, tensão, e um ataque, sangue para todo lado, sangue, sangue inocente. Ester acorda em um lugar estranho, sem lembrar de nada, apenas com uma sede incontrolável por sangue, ela sabia apenas seu nome. Ester vai precisar descobrir seu passado...