Capítulo 3

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Finalmente cheguei em casa, depois de ter deixado a Bea na casa dela, segui para a minha, e neste exato momento estava dentro do elevador, ta eu ainda não tinha chegado exatamente em casa, mas eu estava doida para me jogar no sofá e assistir algum filme aleatório.

O elevador chegou ao meu andar, e a porta se abriu, e eu dei de cara com o meu vizinho bonitão.

-Boa tarde vizinha. –Meu Deus que sorriso! Ele acenou entrando no elevador.

Boa tarde deus grego, lindo, tesudo, maravilhoso, deus grego, senhor me acuda.

-Boa tarde vizinho. –Com certeza eu estava babando naquele momento, ok, chega de mico Marina, saí do elevador acenando de volta, quando as portas se fecharam novamente suspirei, que visão maravilhosa hein.

Procurei a chave em minha bolsa, e depois de minutos cavando a mesma consegui achar a bendita da chave. Abri a porta e entrei fechando em seguida, e logo tratei de tirar meus sapatos que estavam me matando. Joguei a bolsa em cima da mesa, e instintivamente olhei para sala, sendo mais exato, meu sofá, e avistei uma desconhecida.

-AAAAAAAH. –Gritei de susto – Como você entrou aqui? O que você está fazendo? Quem é você?

-Não está me reconhecendo bobinha? Eu sou você! –Parei para observá-la bem, e era uma versão completamente diferente de mim mesma, meu senhor Jesus Cristo amado, o que é isso? Eu juro que eu não uso drogas.

Ela, espera aí, ela ou eu? Ela! Estava usando uma saia estampada com cores neon, com meias ¾, uma blusa lisa e uma jaqueta jeans por cima, e com diversos acessórios. Sem falar do cabelo azul, meu Deus, quem é essa doida?

-Que porra é essa? Não, eu não sou você. – Eu estava começando a ficar assustada, ela era igualzinha a mim.

-Claro que é ta cega? Somos iguais! A diferença é que eu sou bem mais charmosa, e inteligente, diva, simpática, legal, prestativa...

Ao decorrer que ela ia contando nos dedos, ela ia se aproximando.

-PARADA AÍ, eu tenho uma arma e não tenho medo de usá-la. –Peguei a primeira coisa que vi na mesa, e apontei pra ela.

-Eu pensei que você era bem mais inteligente que isso hein, o que um controle pode fazer? Mudar de canal? – Olhei para o controle em minhas mãos, e joguei pra trás, ela tinha razão, aquilo não iria fazer nenhum estrago - Bem que você ta precisando trocar essa sua novela mexicana por uma novela mais legal hein, ô vidinha sofrida.

-Versão falsificada de mim, você poderia me dar alguma explicação da merda que está acontecendo?

-Meu bem eu sou original ta? E é melhor nós sentarmos, porque lá vem história. –Ela seguiu até o sofá e sentou cruzando as pernas, meu Deus eu não uso drogas, eu tenho certeza disso. –Eu sou você, só que numa versão diferente, eu vim aqui Marina para te ajudar, você disse que precisava se encontrar com você mesma, e os deuses ouviram!

-Deuses? Que? –Ok, eu estava mais perdida do que cego em tiroteio, eu não pensei que eu iria ficar louca tão cedo, eu preciso procurar um psiquiatra urgentemente.

-Calma, que eu vou te explicar tudo. –Ela disse calmamente. –Mas antes você precisa se sentar, vai que te dá à louca e você desmaia aí.

-Eu acho que se depois disso eu não desmaiei, eu não desmaio nunca mais viu. – E eu iria desmaiar e deixar essa louca aqui na minha casa sozinha com meu corpo desacordado? Eu não sou tão burra assim. Sentei no sofá, bem longe daquela maluca.

-Não precisa ter medo, bobinha, o que eu faria comigo mesma? Pode ficar tranquila que eu não irei fazer nada. –Eu acho que eu estou tendo um pesadelo.

Alguns Tipos de DesamoresOnde histórias criam vida. Descubra agora